Soneto - Capitu

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Observei seus olhos ressecados
Pela maré de ondas vagas e ruidosas.
Aqueles olhos oblíquos e dissimulados
Através da ressaca de ondas silenciosas.

Seus cabelos desciam desarrumados
Entre ondulações bem formosas
Bem dançando aprisionados
Pelas presilhas em forma de rosas.

Capitu, pelos sobejos de tua alma
Meu coração nem sempre é alegre,
Meu pensamento nem sempre se acalma.

Toca tua cavatina e estou entregue
Pelos sorrisos, por essa sua calma
E por todas as vezes que eu me apegue.

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