O que desejo.

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Escapo-me forçosamente na ânsia de achar em mim, um sentido qualquer. A interação com as palavras é meu relacionamento com a vida inteira. Nem danço, nem tampouco rodopio. É só que quero estar livre; é só que quero contar o que sinto.
Tenho amarras dentro de mim. Observando-as, pergunto-me quem irá me libertar. Como um pássaro engaiolado, assim sou eu dentro de mim. Como a chuva quando cai seca na relva, assim nenhuma flor faz brotar. Assim tenho sido eu. O medo me deseja mais do que eu desejo ele. Muito mais...
Então, como se libertar?

Poesias alheias e palavras...Onde histórias criam vida. Descubra agora