O que não faço.

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Crio, reinvento e nada faço.
Ando, danço, grito e não disfarço.
Na loucura do meio, na incerteza da dúvida, pouco digo, muito penso e me abraço.
Seguem-se fileiras de palavras, brotam em minha mente como se eu as tivesse plantado e regado. É uma ordem de sentidos e os tais em nenhum canto encontro.
Belas são as árvores e os galhos. Perfeito é Deus que os criou. Ele é poesia, eu sou poema. Ele é simples, eu sou complexa.
Deixo este poema pela metade, pois as palavras são assim. Elas mandam, eu obedeço. E agora, simplesmente quiseram elas desaparecer.

Poesias alheias e palavras...Onde histórias criam vida. Descubra agora