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fiquem com o capítulo. ♡

[...]

Jeongguk acordou no meio da noite com alguém tossindo no corredor. Era uma tosse seca quase sem fôlego. Ele se levantou e foi até a porta. Era seu pai, Jeon Dong-sun. O alfa mais velho estava com uma mão na parede se apoiando e a outra na boca tentando abafar as tosses.

Jeongguk sem dizer nada, levou-o até a cozinha lhe dando um copo com água. Ele não estava bem. Sua mãe tinha feito uma viagem sozinha e ficaria uma noite fora de casa. A tosse dele finalmente cessou depois de longos minutos, que pareciam horas.

Sua irmã havia aparecido na cozinha com uma blusa enorme com alguns rasgos e um desenho estranho, e os cabelos tingidos, com seus fios bagunçados. Jeongguk explicou o motivo deles estarem na cozinha e logo a ômega disse que Dong-sun poderia estar sentindo falta de sua esposa. Mas ela já tinha viajado outras vezes e ficado duas semanas fora e não tinha o atingido tanto assim.

— Deve ser por causa do cigarro. Vamos dormir, já é tarde, estou bem. — O alfa mais velho disse e os dois concordaram indo para seus devidos quartos.

[...]

Algumas horas depois Jeongguk acordou com um rosnado alto e assustador. O som vinha do quarto de seus pais. Antes de entrar lá entrou no quarto de sua irmã, que estava encolhida com as mãos no ouvido, e os olhos cheios de lágrimas.

— Não saia daqui! — Jeon diz quando tira uma mão do ouvido da ômega. Partia seu coração saber que sua irmã estava sentindo dor. Ele não estava entendendo seu pai.

O alfa mais velho sempre disse a ele que nunca deveria machucar um ômega com a voz alfa. De nem uma forma. Apesar de não ter sido um pai presente, esse foi o melhor conselho. Jeongguk entrou no quarto do seu pai e o viu se contorcer e arranhar sua pele até sair sangue, como se queimasse.

— Pai! Pare com isso! — Jeon tentou segurar os braços do alfa que por ser mais velho era muito mais forte. — Porque está se machucando? Pai!

— SunHee! Hee.. — Dong-sun clamava o nome da mãe de seus filhos, parecia desesperado.

— Pai, fica calmo, ela está be-

— Ela não pode fazer isso, ela é minha! — Dong-sun usou a voz alfa e pode se ouvir o grito de Junghyeon de seu quarto.

— Papai, você está machucando Hyeon, para com isso, se controle, por favor! — Pouco a pouco, ele se acalmou, mas ainda parecia incomodado.

Jeongguk ligou para o médico da família, que aceitou atender mesmo às quatro da manhã. Jeonggul fez Junghyeon ficar na cozinha caso seu pai voltasse a rosnar ou usar a voz alfa.

Quando Jeongguk pensou em cancelar a consulta, por achar que o médico não era mais necessário, o alfa mais velho  piorou de um jeito assustador. Ele gritava de dor e uivava e rasgando os lençóis e até mesmo o colchão. Jeongguk ficou mais desesperado.

O médico subiu correndo e arregalou os olhos ao ver o estado do alfa. Ele fez Jeon segurar seu pai para poder fazê-lo dormir. Junghyeon subiu minutos depois com os olhos cheios de lágrimas. Ela estava assustada tanto quanto Jeongguk.

O médico pediu que Dong-sun se internasse para que fizessem todos os exames possíveis.

[...]

Já no hospital, se passava das 10:00 da manhã e o doutor não tinha aparecido com notícias do alfa. Seu celular apitou no bolso. Ele estava esperando SunHee responder suas ligações e mensagens que ela ainda não tinha visto.

alfa possessivo - taekook.Onde histórias criam vida. Descubra agora