Mal Entendido e Par Romântico?
Estava decidido em chama - lá para seu meu par no tal baile, não me importava se ela fosse de fato a melhor amiga de minha irmã, ou a princesa de Trindor, apenas me importava uma coisa: Ela.
Eu já sabia que desde que botei meus olhos sobre ela, que estava fardado a me apaixonar perdidamente, talvez fosse por que a pessoa em questão seja uma bruxa. Seu feitiço me pegou de jeito, os sorrisinhos que iluminavam o meu redor, quando ela passava isto alegrava meu dia. Ou seus olhos cor de esmeralda, onde me afundava a cada olhar.
De fato Rachel Wanhouse era uma bruxa, a mais bela delas, tenho que admitir. E para mim não importava a diferença de idade, mas esperava muito que aquela bruxinha não se importasse também.
Ainda lembro-me de todos os nossos encontros e esbarrões pelo castelo, todos propositalmente arquitetados, admito. Um em especial, onde não calei minha boca, por isto temo ainda mais sua resposta.
Uma Semana Antes
Estava andando sem nexo pelos corredores daquela escola, ainda não me acostumara com o local, mas eu não estava aqui não tinha nem um mês direito. Pensei em chamar George para nos entretermos, ou então ri de alguma piada dela. Mas mandei estes pensamentos para longe, acho que ela estaria com Julian, já que nenhuns dos dois se largam mais. Não quero ser a vela dos Dois.
Estava tão distraído, que apenas um pensamento me veio como solução, eu queria ver minha linda Bruxa, assim talvez convida - lá como minha acompanhante para o baile. Sim, isto era uma excelente idéia. Procurei a por todo lugar, menos no mais obvio lugar, o salão Feminino, onde ficavam os aposentos femininos, este era o lugar onde apenas as damas eram permitidas a entrada, então eu desistir, apenas por um momento.
Quando uma boa idéia me veio em mente, peguei um papel e uma caneta tinteiro em meus aposentos, escrevi uma bela carta enigmática, eu acredito então a primeira menina que encontrei por sorte era Franchesca, sua Irma. A pedir que entregasse aquela mensagem a Rachel, mas que não mencionasse meu nome, ela concordou, mas estava bastante desconfiada.
Então restou para mim esperar no local e horário marcado, ela não se atrasou e nem faltou, mas vi surpresa em seu olhar quando viu que era eu.
—Príncipe Phillip? O que vossa Alteza Real deseja? — Sua Pompa me divertia, mas eu como um ótimo ator que era, improvisei.
—O dia amanheceu belo Princesa, gostaria de uma volta com Vossa Senhoria, me daria a honra? — Meu tom não sugeria zombaria ou algo do tipo, o que a fez manear a cabeça ainda um pouco desconfiada.
—Mas em que devo tamanha surpresa, de estar em vossa presença? — Ela não deixava nada lhe escapar, mesmo querendo ainda desfrutar de sua presença, ela me forçava a acelerar as coisas.
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Escola Real
Historical FictionTrês crianças. Duas mães e uma morte. Realeza e plebe dividem a mesma dor, mas não por muito tempo. Inconformada por perder sua única filha enquanto a rainha foi abençoada com duas, a serviçal Cassandra troca sua primogênita pela da monarca que, fer...