1- Fuck Off or Nah?

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Voltei! Toma aí um mimo. Me digam se tiverem gostando, qualquer coisa me falem preciso saber se está do agrado de vocês.




Ducha de diamantes. Hidromassagem de sédulas. Carros importados. Mansão exorbitante e um belo iate no caís.

Você gostaria de ter isso?

Uma pena que gostar nem sempre é querer. A sorte de quem já tenha nascido em um berço de ouro ou herdado uma herança. E se possível os dois? Quanto mais melhor. Quem dirá dinheiro e poder.

Tudo que eu quero, eu tenho. Tudo que eu sempre quis, eu consigo. Acreditar na força do universo e esperar que as coisas aconteçam? Não para mim. Eu faço acontecer.

Sorte no jogo ou no amor. E se eu pudesse ter os dois? Posso?

Quem precisa de amor quando se tem dinheiro? O dinheiro não traz um amor verdadeiro? Talvez você não precise dele. Talvez ele não seja tudo isso que falam. Talvez.. Talvez.. São tantas perguntas sem resposta. Um amor verdadeiro vale mesmo a pena? É como dizem essa explosão de sensações que lhe corrói e faz se sentir como nunca antes? Será? Mas e se talvez..

Tantas perguntas sem respostas.

E nenhuma delas me interessa no momento.

Não acordei com os melhores dos humores para em plena 06am está com tantos devaneios como agora. Minha cabeça dói. O que aconteceu ontem a noite? Viro-me de lado me deparando com os tímidos raios de sol começando a iluminar todo o dia.

Ótimo! Janela aberta sem cortinas. Nem sempre ter uma parede de vidro em seu quarto era vantajoso.

Fecho rapidamente os olhos os esfregando lentamente, abro-os mais algumas vezes até que se acostume com a claridade. Mais um dia estava começando e ele não terminaria como de costume.

Levantei-me da cama indo para o banheiro tentar reanimar os neurônios que ainda estavam desacordados. Saio do mesmo já vestida com uma lingerie vermelha indo até o grandioso closet escolhendo uma roupa social porém confortável.

Corredor longo. Diversos quartos. Escadaria interminável. É talvez essa casa fosse grande demais para mim.

-Bom dia, Glória. – saudei a governanta que termina de colocar o café da manhã na grande mesa de madeira polida.

-Bom dia, Sra. Blossom. A senhora dormiu bem?

-Não como eu gostaria, mas sim.

-Eu imaginei, está aqui um análgetico para sua dor. A noite deve ter sido turbulenta.

A noite. Que noite?

Tomo o remédio juntamente com um suco o coloco-o novamente sobre a mesa tocando levemente em minhas temporadas. Já estava melhorando. Como rapidamente, mesmo que quase nada dando atenção somente para salada de fruta que não recusei.

-Estou de saída, Glória. Não tenho hora para voltar, pode tirar a final de semana de folga, não precisarei dos seus serviços.

-Obrigada, Sra. Bom sinal de semana, até segunda.

Disse a última frase um pouco mais alta já que eu caminhava para a saída da casa, dando um aceno com a mão em despedida para a mais velha.

Glória era como uma segunda mãe pra ela, sempre a cuidava e protegia desde pequena. Ela sentia muito carinho pela mesma. Ela a entendia, completamente.

Entrei em meu carro partindo para o centro da cidade, aonde resolveria alguns problemas.

...

Já se passavam das 17pm. Estava sentada no escritório de um dos meus muitos negócios, porém o favorito. Minha galeria de arte. A mais renomada e cobiçada da cidade. Os grandes artistas brigavam entre si para poder expor aqui. Era cômico o quão baixo alguns conseguiam ser sabotando uns aos outros para a exposição ter o destaque na impressa por ser em minha galeria.

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