5- What To Do?

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Novamente eu estava no centro da cidade, mas diferente da última vez não havia mais tumulto, muito menos multidão. A rua estava escura, só não completamente pelas fracas luzes que viam de alguns portes. Deserto. Não havia ninguém, absolutamente ninguém. Ao longo do caminho que eu fazia pela rua era possível ver carros parados completamente abandonados. O que estava acontecendo?

Onde estão todos? O que eu estou fazendo aqui?

Perguntas sem respostas.

Caminhei um pouco mais para poder ver se conseguia achar alguém ou tentar a menos descobrir o que estava acontecendo ou o que poderia acontecer.

Chego ao ponto mais movimentado da cidade no meio da avenida, mais carros parados sem ninguém dentro deles. Não muito distante dali aonde ficavam diversas lojas populares estavam completamente vazias mesmo que estivessem abertas. Lanchonetes, restaurantes, diversos comércios. Nenhum sinal de vida exceto pela minha. Mas não por muito tempo.

Um vulto passa por de trás de um dos carros. Me deixando confusa. O que era aquilo?

Me aproximo lentamente para descobrir o que poderia ser em passos curtos até chegar do outro lado do carro chegando até sua traseira não encontrando nada.

O que era aquilo? O que foi aquilo?

Olho desconfiada para os arredores não tendo visão de nada além da cidade completamente deserta naquela noite fria. O barulho do vazio que o vento fazia era audível. Somente minha respiração era possível de se ouvir, só até então.

Um som insólito se fez presente a minha audição apurando meus extintos de proteção, deixando todo meu corpo em alerta. Saco a arma da minha cintura colocando-a em posicionamento a minha frente, virando-me para os lados a medida em que o som ficava cada vez mais próximo.

-Quem tá aí?! – exclamo para o nada em desespero.

O som fica mais alto e próximo, se é que possível. Aquilo era coisa da minha cabeça? Por que eu não enxergava o que eu ouvia? Que som esquisito era aquele?

Não tive tempo de me auto questionar, logo um corpo completamente desconfigurado se joga contra o meu me levando ao chão. O barulho misterioso de minutos atrás agora estava totalmente presente gritando exasperado em minha cara tentando me morder a todo custo. Hajo rapidamente evitando com que fosse mordida apertando o gatilho no meio do peito daquilo o fazendo parar de se mexer em cima de mim já morto, novamente. Empurro-o sobre o chão o tirando de cima de mim me levantando, giro o corpo já sem vida com o pé para poder ver melhor o que era aquilo. Faço uma careta com a visão que tive, roupas velhas e sujas, pele desconfigurada já em decomposição e um cheiro insuportável de algo podre. Olho com nojo para minhas roupas por ter ficado com aquele mesmo cheiro.

Mas não tive muito tempo de análise, logo o som novamente se fez audível. Como era possível? Ele estava morto em minha frente. Engano meu. De repente o que parecia ser diversos deles se fizeram presente, por todos os lados, em cada beco, eles andavam lentamente balançando suas cabeças freneticamente as girando com suas bocas abertas famintas para uma próxima refeição.

A refeição era eu.

Atiro em alguns que se aproximam mais rápido que os outros no caminho em que fazia correndo para tentar fugir deles. Porra eram muitos! Quanto mais eu corria e atirava mais eles apareciam. O que eu faço?!

Olho para os lados tentando achar por um lugar seguro não encontrando nada no meu trajeto, corro mais um pouco achando um beco que havia uma grande grade com o outro lado completamente vazio achando ali minha escapatória. Não perco tempo correndo já sem fôlego até a mesma sumindo rapidamente na grossa grade passando para o outro lado, me desequilíbrio pelo desespero de ver eles se aproximando caindo no chão enquanto estava na metade gemendo de dor pela altura e a queda de mal jeito. Não perco muito tempo e me afasto me arrastando ainda no chão para ficar distante da grade e deles.

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