Eu e Connor nos conhecemos um pouco, passamos o dia algemados, não aconteceu nada demais desde que acordamos juntos.
Assistimos um filme e comemos alguns lanches, eu me diverti, mas foi apenas isso, diversão no meio de um dia cheio de aventuras em busca de uma chave.
Se fosse para acontecer alguma coisa, ou se ele quisesse mesmo, não teria me deixado ir embora, ou não teríamos nos despedido daquela maneira.
Ou a culpa foi minha por ter ido embora tão rápido, eu deveria ter pegado pelo menos o telefone dele, não?!
Droga, coloquei a mão na cabeça e no mesmo momento senti uma dor forte e a minha visão escurecer. Até que uns flashback da noite passada passaram pela minha cabeça.
Me lembrei do que eu bebi, era ver e estranho mas gostoso e por isso exagerei na dose, dancei, cantei as músicas da banda dele. Eu adorei brincar de verdade e desafio, sentir que eu ainda tinha 15 anos.
Me animei quando fiquei algemada com um cara bonito. E o Connor parecia alegre ao meu lado também. Quando ele quis ir embora, depois de me roubar um selinho eu nem pensei em recusar. Porém, zoamos tanto no caminho até sua casa que quando chegamos lá acabamos dormindo. E foi assim que acordamos juntos e sem memória.
Vivemos tanta coisa, e nem parece que foi em menos de 24 horas, fazia tempo que eu não sentia tanta energia e alegria com uma única pessoa. E se eu for embora posso não sentir essa sensação nunca mais.
O trem estava parado, várias pessoas entraram e eu ainda pensava se deveria entrar ou não. Consegui dar um passo, mas desisti. Talvez fosse bom eu tentar me aventurar e ficar mais alguns dias no Brasil.
Eu conversaria com a Serena e ela me abrigaria em sua casa por mais dias e tenho certeza que meus pais me poderiam entender se eu não voltasse hoje.
Olhei a hora do no meu celular, quando iria caminhar de volta a rua, avistei o Connor correndo, e gritando: MERDA, enquanto observava o trem que eu não entrei ir embora.
Tá acabando :(
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não esqueça de votar no capítulo,
isso me ajuda muito :)
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Eu, Você e Mais Ninguém
Short StoryConnor e Jess acordaram na mesma cama. Não se conhecerem ou nunca terem se visto na vida era o menor dos problemas, porque os dois estavam algemados, literalmente, presos um ao outro. Não se lembravam de como e nem quem poderia ter feito isso com el...