Julgando Pela Capa - Solangelo.

Capitulo 20 - Acorde

Notas Iniciais

Hello, queridos leitores! Tudo bem?

Eu estava pensando em criar um Facebook com meu nome de autora (H. S. Fuda) onde eu vou postar os livros que leio, indico autores que gosto, eu também postaria amostras de capítulos antes de posta-los inteiros, atualizaria vocês do meu progresso na escrita, divulgaria meus livros etc. É só uma ideia, se alguém gosta da ideia me diga nos comentários.

Agradeço a todos aqueles que estão acompanhando a história em especial aqueles que votaram nos capítulos anteriores e aqueles que se dispuseram a comentar o que achavam do desenvolvimento da história. Muito obrigado!

POV Nico.

— Nico. Acorde. — Eu escuto alguém me chamar, mas continuo dormindo, me agarrando a inconsciência pelo máximo de tempo que consigo.

— Vamos lá Nico. — A voz diz novamente.

Sinto uma mão em meu braço que me chacoalha levemente me trazendo a indesejada consciência.

Abro os olhos só para fecha-los logo em seguida, mas não sem antes ver que é Will quem está tentando me acordar. O que diabos ele está fazendo aqui? Ugh! Eu esqueci que minha mãe pediu por quartos adjacentes.

Me agarro a minha coberta e mantenho os olhos fechados tentando voltar a dormir ignorando completamente a presença de Will em meu quarto desejando que ele vá embora.

— Nico, você precisa acordar. Seus pais já estão no saguão esperando. Eles estão fazendo o check out do hotel você tem meia hora para sair do quarto.

Permaneço imóvel:

— Eu sei que você está acordado. Vamos lá, você pode dormir no carro.

Agarro a barra da coberta e a puxo para cima cobrindo minha cabeça:

— Nico. — Will chama de novo soando impaciente.

— Eu não vou. — Eu digo com a voz sonolenta.

— Sim. Você vai. Nem que eu tenha que te amarrar e te arrastar para o carro.

Eu gemo de indignação:

— Porque você gosta de me torturar?

Sinto Will se esgueirando para debaixo da coberta ficando por cima de mim, ele traz o frio junto com ele, mas por algum motivo eu me sinto mais quente:

— Sai daqui. Você está frio. — Eu digo tentando o empurrar para longe sem sucesso, mas estou sorrindo.

Will envolve seus braços ao redor da minha cintura e rola de lado me puxando junto com ele, ponho meus braços ao redor de seu pescoço me aconchegando contra ele:

— Vamos, Nico. Vai ser uma viagem incrível. — Ele diz e então planta um beijo em meu pescoço o que me faz estremecer.

— Eu não vou.

Ele esgueira suas mãos por baixo do meu pijama e passa as mãos pela minha pele traçando os contornos das minhas costas, suas mãos estão geladas, mas seu toque deixa um rastro de fogo por onde passa, escondo meu rosto em seu pescoço abaixo de seu queixo e aproveito seu toque:

— Sua mãe disse que se você se recusar a ir ela vai vir até aqui e te arrastar até o carro pela orelha.

— Ela não faria isso.

— Ela disse para você não testar ela.

Eu não quero me mover e com Will tão perto e me tocando assim fica ainda mais difícil reunir a força de vontade necessária para me levantar e ir me arrumar, mas decido por fazer o que tem que ser feito antes que a minha mãe decida vir até o meu quarto.