Mine. [Showki; BDSM]

Seven

Lembrando que, a forma como Shownu está abordando o assunto a Kihyun foi inspirada (apenas inspirada) em um livro. Com isso, espero que eu esteja escrevendo ela corretamente.

Eu gostei de como ficou o que li e espero construir com isso algo que vocês gostem também.

Tenho pesquisado o máximo possível pra não escrever nada errado, peço que corrijam se necessário.

Boa leitura!

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Kihyun caminhou até seu quarto e sentou na cama, sentiu seu celular vibrar e quando o pegou, viu que era mensagem de Shownu e logo a abriu.

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Shownu: Não assine.
Shownu: Quero que leia e pense sobre isso, na quarta nós conversamos melhor e assinamos, se você aceitar.

Kihyun: Como o senhor quiser.

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O acastanhado abriu o envelope imediatamente, já que estava curioso, pegou os papéis que haviam alí dentro e franziu o cenho ao ler a primeira frase.

"Contrato de acordo vinculativo entre Dominador e submisso."

Aquilo o deixou um tanto quanto nervoso, surpreso e ainda mais curioso, até o arrancou uma rápida risadinha incrédula. O menor continuou lendo os papéis com atenção, haviam cláusulas bem explicadas e regras, a cada vez que lia, sua curiosidade se despertava ainda mais e, por mais estranho que aquilo tudo parecesse pra ele, o interessava.

O moreno não estava mentindo quando disse que o queria apenas para sí.

Algumas coisas específicas chamaram mais a atenção do menor, como "Compreendo e aceito que é meu papel para agradar e servir o meu Mestre, para seu prazer", "O submisso só poderá gozar se seu dono permitir;" e coisas da parte de Shownu, como "Compreendo e aceito que é meu papel de cuidar e proteger o meu submisso", "Eu aceito que o submisso é um bem valioso" e "Prometo manter sobre minha proteção o meu submisso em todo tempo possível.", tudo aquilo o despertava interesse, mas o deixava confuso e um pouco assustado, já que era algo novo, algo no que ele nunca pensou em fazer parte.

Ele olhou para aqueles papéis e os leu mais algumas vezes. Quando parou, olhou para seu computador na mesa do outro lado do quarto e suspirou, olhou para o contrato novamente, o pegou e se levantou. O menor caminhou até a mesa de seu computador e se sentou na frente dela, ligou o aparelho e enquanto o esperava terminar de ligar, analisou o documento mais uma vez, dando maior atenção a uma palavra que aparecia algumas vezes.

Quando o computador finalmente ligou, ele logo abriu o navegador e pesquisou as letras que mais o chamaram atenção: BDSM. O menor começou a ler as coisas que achava, não pôde negar que algumas coisas o chocaram um pouco. Depois de ler, ver e assistir, começou a estranhar menos e se interessar cada vez mais.

'

[...]

O som estridente do despertador que ecoava pelo quarto acordou Kihyun em um susto. O menor ergueu o tronco e percebeu que havia adormecido em cima do teclado do computador, olhou para a tela já em modo de descanso e suspirou, moveu o mouse e deu de cara com um artigo sobre o assunto que pesquisava na noite anterior.

Ele desligou o computador e se levantou, fez com que o despertador parasse de tocar, caminhou até o banheiro e tomou um banho rápido. Vestiu apenas seu roupão e foi para a cozinha, fez um café rápido, encheu uma de suas xícaras e voltou para o quarto, se sentou na cama e tomou a bebida devagar enquanto encarava os papéis sobre a mesa do outro lado do cômodo.

O celular de Kihyun tocou e ele se levantou para o pegar ao lado de seu computador, viu que era Minhyuk e suspirou antes de atender.

— Minnie?

— Pode me encontrar na cafeteria daqui a dez minutos? Eu preciso falar mal do meu chefe antes do trabalho. — o menor riu ao escutar aquilo e assentiu, mesmo que o outro não pudesse o ver.

— O que ele fez dessa vez?

— O que ele sempre faz?

— Tira a sua paciência?

— Exatamente! — aquilo fez Kihyun rir novamente.

— Eu vou me arrumar e já saio.

O acastanhado desligou a chamada e olhou para o contrato novamente, torceu os lábios, releu a primeira frase algumas vezes e suspirou.

Como Kihyun disse que faria, se arrumou e logo saiu de casa. Ele demorou menos de cinco minutos para chegar na cafeteria, já que morava perto. Quando chegou, Minhyuk segurava um copo de café em cada mão e sorriu ao ver o amigo, eles se sentaram na mesa de sempre e o loiro entregou um dos copos ao menor.