Twenty-four

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Kihyun estava sentado no escritório terminando a revisão da última página de seu livro, gostou do resultado, estava satisfeito. O menor passou a tarde focado naquilo, não tinha muito o que fazer e queria entregar tudo o mais rápido possível para Shownu, então dedicou seu dia a isso.

Escutou a porta abrir e sorriu largo, se levantou rapidamente e caminhou até a sala, encontrando Shownu entrando na casa com algumas sacolas e a chave na mão.

Kihyun gostava daquele momento do dia, quando o via passar por aquela porta depois de um dia inteiro longe, ele sentia saudades do maior durante essas horas, mesmo que sejam poucas, toda vez que Shownu entrava na casa, o menor sentia borboletas se agitarem em seu estômago.

— O senhor chegou cedo... — disse ao se aproximar e pegar algumas sacolas da mão moreno.

— Eu disse que chegaria cedo, na verdade, cheguei mais tarde do que pretendia.

— Ah, é verdade, eu tinha esquecido, desculpe. — os dois colocaram as sacolas sobre o sofá e se sentaram ao lado delas — O que são?

— São pra você.

— Pra mim? — o maior assentiu e Kihyun começou a abrir as sacolas, encontrando diversas peças de roupa dentro de cada uma.

— Escolhe um conjunto pra ir hoje.

— É muita roupa pra uma noite só...

— Não é só pra hoje a noite. Eu quero sair mais com você, te levar a mais lugares, te curtir mais...

— Não gosta de como eu me visto?

— Eu gosto de como você se veste, gosto de tudo em você, mas o seu mundo agora é diferente.

— E como é o meu mundo agora? — o maior percebeu um tom insatisfeito na voz de Kihyun e suspirou.

— O que foi, Kihyun?

— Eu não sei se quero que minha vida mude assim. Esses eventos, as roupas, as pessoas, eu não sei se vou me adaptar a isso. Essa não é a minha vida, é a do senhor.

— Você faz parte da minha vida agora, Kihyun. Se você não se sentir bem indo hoje a noite e não quiser usar as roupas novas, tudo bem, eu não posso te obrigar. Mas você vai ser um escritor conhecido um dia e esse coisas vão fazer parte da sua vida de qualquer forma.

— Eu sei, eu só não estou preparado. Eu não tenho coragem de sair da minha zona de conforto.

— Qual foi a última vez que você saiu da sua zona de conforto, Kihyun? — o menor o olhou, mas não respondeu — Quando entrou no tipo de relacionamento que eu ofereci, não foi?

— Eu só fiz isso porque gostei muito ďo senhor.

— Mas você saiu da sua zona de conforto, certo? — o menor assentiu — Se arrependeu? — Kihyun negou com a cabeça — Então, apenas tente. Meus amigos são legais, eu posso te mostrar o lado bom disso tudo, e se você não gostar, nós paramos e tentamos outra coisa.

— Tudo bem. — Shownu deu um beijo na testa do menor, que sorriu.

— Eu fui pessoalmente comprar, tentei seguir seu estilo. Pensei em te ligar pra ir comigo, mas você disse que iria escrever e eu queria te fazer uma surpresa.

— Elas são bonitas, obrigado.

— Não vai experimentar?

— Agora? — o maior assentiu, Kihyun levantou com uma das sacolas na mão e Shownu segurou seu braço.

— Aonde vai? — perguntou e se ajeitou no sofá, o mais novo logo percebeu o que o outro queria e sorriu.

Kihyun se posicionou na frente do maior e começou a retirar a própria blusa devagar. Usava uma camisa de Shownu, que ficava grande, então usava por baixo dela apenas a cueca, já que se sentia confortável daquela forma. O maior o observou de cima a baixo e girou o dedo, indicando que o mais novo deveria se virar, e assim o mesmo fez.

Shownu gostava de admirar o corpo de Kihyun, não era lá um corpo padrão, mas isso o tornava ainda mais atraente para o moreno, que gostava de cada detalhe.

O maior jogou uma das blusas sociais para Kihyun, que a pegou e logo começou a vestir.

— Devagar. — o maior ordenou e ele apenas assentiu e obedeceu, começou a abotoar a camisa lentamente, algumas vezes olhava para Shownu, que observava cada movimento seu com atenção.

O moreno jogou uma gravata e assim que Kihyun começou a colocá-la, ele se levantou e se aproximou, enrolou sua mão na gravata e a puxou, levando o menor para mais perto de si, mordeu o lábio inferior alheio e aproximou sua boca do ouvido do mais novo.

— Eu gostei disso... — sussurrou e logo percebeu que aquele gesto havia feito Kihyun se arrepiar — Você foi um ótimo garoto mais cedo... — sussurrou novamente e olhou para Kihyun, que já estava com as bochechas rosadas — Acho que merece ser recompensado, hm? — perguntou enquanto descia a mão livre pelo corpo do menor e assim que tocou a barra da cueca alheia, adentrou sua mão na mesma, percebendo que o outro já estava excitado.

Shownu deslizou seus dedos pelo membro alheio e o retirou da cueca do menor, começou a fazer movimentos lentos, masturbando o mais novo devagar enquanto o encarava e observava suas expressões. O moreno começou a acelerar o movimento de sua mão e Kihyun soltava suspiros cada vez mais frequentes, dando gemidos baixos entre alguns deles. O menor agarrou a blusa do mais velho e apertava o tecido entre seus dedos, apoiou sua testa no peito alheio, atitude reprovada pelo moreno, ele queria o observar.

Shownu soltou a gravata e agarrou os fios da nuca de Kihyun, o puxando para trás e o fazendo erguer a cabeça e soltar um grito mais surpreso do que dolorido. O moreno o masturbava com cada vez mais vontade, e assim que reparou o ápice do menor se aproximar, parou, apenas para ver sua expressão desesperada no rosto.

E desespero era exatamente o que o menor sentia, precisava se desmanchar, levou uma de suas mãos até seu membro é logo foi repreendido com um tapa na mão e outro no rosto, deixando sua bochecha ainda mais avermelhada.

— Não devia tocar no que é meu sem minha permissão... — falou apenas para implicar com o mais novo, que engoliu seco.

— Me desculpe.

— Você quer que eu continue? — perguntou deslizando a ponta dos dedos pela extensão do membro alheio e o menor assentiu — Então pede.

— Por favor... — o menor disse e soltou um gemido baixo quando sentiu o maior pressionar sua glande.

— Por favor o que?

— Me deixe gozar, por favor. — Kihyun pediu e apertou ainda mais a camisa do mais velho quando o mesmo apertou seus fios entre os dedos e voltou a masturba-lo.

Não demorou para que o menor começasse a se contorcer e que seus gemidos se tornarem mais agudos e contínuos.

— Pode gozar, Kihyun. — e assim que o mais novo escutou a voz firme o permitir, se deslanchou nas mãos do maior.

Shownu o abraçou e deixou que o outro aproveitasse aquela sensação em seus braços. Se afastou pouco tempo depois e deu um beijo na testa de Kihyun.

— Vá pro chuveiro, eu já estou subindo. — o menor assentiu, o selou e fez o que o outro pediu.

Mine. [Showki; BDSM]Onde histórias criam vida. Descubra agora