Nineteen

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Shownu se afastou do menor devagar, levando consigo os objetos. Ajoelhou na cama, se posicionou atrás do menor e deu um beijo de cada lado das nádegas dele, mordiscou alí, fazendo o outro grunhir, e se afastou. O moreno largou a chibata ao seu lado na cama e apertou um lado da nadegas alheia com a mão esquerda, se afastou um pouco e começou a deslizar as pontas do chicote de couro pela pele do menor, que sentia seu corpo inteiro arrepiar. Estava curioso, com um pouco de medo, mas ainda mais ansioso.

E foi quando Kihyun sentiu o primeiro golpe do couro contra sua pele que ele grunhiu, sentiu a região atingida queimar e recuou a cintura quase que involuntariamente, mas logo a empinou novamente. Ele queria mais.

O moreno repetia o ato várias vezes, acertando suas nádegas, cintura, coxas e as costas vez ou outra. A pele do menor ficava cada vez mais sensível e avermelhada, o que tornava tudo ainda mais intenso para ambos.

Os grunhidos e gemidos de Kihyun eram contínuos e mais frequentes e altos a cada golpe. Ele choramingava a palavra "verde" vez ou outra, mesmo que o mais velho não o perguntasse nada, o menor sentia necessidade de mais, mesmo que a dor e ardência piorasse, ele implorava por aquilo. Era uma dor boa.

A dias atrás, Yoo Kihyun jamais pensou que seria possível a dor ser algo tão bom e viciante, nunca se imaginaria implorando para senti-la, muito menos que gostaria de tal situação. A sensação de sentir o couro do chicote acertando seu corpo, causando estalos altos e uma dor que o fazia fechar o punho e expressar a sensação através da voz que saía involuntariamente de sua garganta, a necessidade que sentia de recuar e mover sua cintura, sem ter controle sobre seu corpo, mas sim sobre sua vontade, que era de continuar alí. Tudo isso era novo demais, um pouco estranho, mas gostoso. Tão prazeroso que o menor jamais conseguiria descrever, mas a voz aguda que ecoava pelo quarto juntamente com o barulho do choque do couro contra sua pele podiam dar conta de mostrar o quanto.

Kihyun sentiu o maior se afastar e aguardou ansioso, na mesma posição, sabia que não acabaria alí... E não acabou. Demorou alguns segundos para que o menor sentisse a ponta da chibata fazer movimentos circulares em suas nádegas, a sentindo o acertar em seguida. Como de se esperar: movimentos repetitivos, em áreas diferentes do corpo.

Sensações novas e bem recebidas pelo rapaz de quatro sobre a cama.

Kihyun sentiu os golpes pararem novamente permaneceu na mesma posição, um pouco ofegante e ainda gemendo baixinho. O moreno se ajeitou na cama de forma que ficasse com o rosto próximo às nádegas do menor, as segurou com as duas mãos e apertou ao mesmo tempo em que as separava, o fazendo grunhir, já que a região estava dolorida.

Shownu aproximou seus lábios da entrada alheia e passou a ponta da língua alí lentamente, fazendo o menor estremecer e choramingar baixinho.

O maior não o torturou por muito mais tempo e logo começou a degustar da entrada alheia, a chupando e fodendo com sua língua sem dó algum, fazendo Kihyun gemer e empinar ainda mais sua cintura na intenção de sentir mais daquilo. Shownu se levantou e, sem cerimônia ou hesitação alguma, virou o rapaz em um movimento rápido, o deitando de barriga pra cima e deu um tapa em seu rosto. Se ajeitou entre as pernas de Kihyun, posicionou seu membro na entrada do mesmo e logo começou a penetra-lo.

Quando sua glande já estava no interior do mais novo, Shownu pegou o chicote ao seu lado, o deslizou pelo abdomem de Kihyun e olhou nos olhos dele.

— Cor?

— V-Verde. — respondeu imediatamente e logo sentiu o couro atingir seu abdômen com um estalo, o fazendo gritar.

Sua respiração estava acelerada e ele apertava as mãos ainda presas ao pescoço. Sentiu algo subir por seu corpo, algo que ele não sabia explicar, uma coisa além da dor, era bom, e o fazia estremecer.

— Verde! — e foi quando o menor repetiu em um tom alto que o moreno se sentiu a vontade para o acertar novamente.

Shownu logo começou a movimentar sua cintura para frente e para trás, acelerando seus movimentos continuamente e acertando o abdômen e pernas alheias enquanto Kihyun gemia e se contorcia, com os olhos fechados, apertando uma pálpebra contra a outra e arqueando as costas.

O moreno atingiu o seu ápice e preencheu o interior alheio, mas continuou metendo alí com a mesma intensidade. O menor gozou logo depois, soltando um gemido ainda mais alto do que os anteriores enquanto seu corpo dava tremeliques e sua respiração ficou ainda mais ofegante.

Shownu se retirou de dentro do menor, acariciou o cabelo do mesmo e deu um sorriso fraco ao observar o garoto com o rosto enrubescido, lábios entreabertos e respiração ofegante enquanto o olhava profundamente. O maior deu um selar em Kihyun, o fazendo sorrir largo, soltou ele, retirando os acessórios, e então o pegou no colo, sentindo o menor abraçar seu pescoço e o escutando grunhir baixinho por ainda estar com o corpo dolorido. O levou até o quarto onde dormiam e o deitou na cama, caminhou até o armário, pegou uma blusa de mangas compridas e o entregou.

— Vista isso, está frio. — o menor apenas assentiu, se sentou na cama com dificuldade e se vestiu, a blusa ficou grande, mas confortável. Shownu se sentou e ajeitou a franja de Kihyun, deslizou os dedos até o rosto dele e o segurou enquanto acariciava a bochecha com o polegar — Você está bem? - Kihyun sorriu e assentiu.

— Eu estou ótimo. — o maior o selou novamente.

— Você foi incrível hoje, você sempre é. — o menor sorriu largo, ficou feliz e se sentiu bem ao escutar aquilo.

— O senhor também.

— Quer comer ou beber algo? —Kihyun negou com a cabeça.

— Eu estou cansado e com um pouco de sono.

— Então é melhor você dormir...

—  Eu posso pedir uma coisa ao senhor antes? — mais velho assentiu — Deita comigo? — Shownu riu com o jeito manhoso como o mais novo o pediu, mas não respondeu, apenas o deitou de costas para sí, cobriu os dois e se deitou, o abraçou e acariciou o as mãos do menor até que o mesmo adormecesse.

Mine. [Showki; BDSM]Onde histórias criam vida. Descubra agora