O destino é algo que acontece ou podemos mudá-lo?
ELA - mimada, sensível e completamente maluca...
ELE - responsável, forte e muito tímido...
Ela tem um namorado que não a merece. Ele tem a responsabilidade que vão além da conta. E juntos enfrentarã...
Apesar de ser um capitulo de Erick, teremos a primeira parte narrada por Helen.
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HELEN - Sexta Feira a tarde
Quando acordamos Luíza ainda está doente, não parece pior, mas está longe de estar bem.
Como todos vão trabalhar, não posso fazer nada, ligo para meu motorista vir me buscar e vou para casa dormir um pouco, a tarde tenho mais testes a fazer.
Digo que vou ao SPA, algo que realmente gosto, mas que desta vez não é real.
Durmo até onze da manhã e depois do almoço vou ao último teste para a corrida. E para minha surpresa encontro Erick.
— Vai mesmo continuar me ignorando?
— Não te ignorei, Erick, só estava com a Luíza e ela não está muito bem. — Tiro o capacete e desço da moto. — O que faz aqui?
Ele segura minha cintura e me dá um beijo intenso, quase tão bom como do sonho maluco dessa madrugada.
— Estava com saudade de você e sabia que estaria aqui. — Segura meu queixo e me dá mais um selinho. — Desculpa, por ontem. Eu acho que fiquei com ciúme mesmo.
— Saí com meus amigos, eu disse. — Afasto o encarando. — E se não quer me dividir, talvez esteja na hora de darmos mais um passo.
— Estou descolando um trampo com um mano aí, se der certo terei que viajar, às vezes, mas terei uma boa grana, Cachorrinha. — Beija meu pescoço. — Logo podemos deixar isso oficial.
— Você saiu com alguém ontem? — ele abaixa o olhar e não responde. — Poxa, Erick. Não consegue passar uma noite com seu pau dentro da calça? — Afasto irritada.
— Hel, espera Cachorrinha, espera. — Segura meus braços. — Eu estava irritado por você estar me ignorando e me deixando de lado e me deixei levar, desculpa.
Seus olhos azuis estão chateados e eu queria muito não ser tão apaixonada por ele, Talvez assim conseguisse ver algo além desses belos olhos.
— Hel, desculpa é sério. — Segura minha cintura me puxando para ele. — Pra você saber que estou mesmo a fim de deixar tudo oficial, hoje a noite vamos a uma cabana que meu amigo tem no meio da floresta, só nós. — Dá aquele sorriso de lado que amo. — Então o que me diz? Um fim de semana só nosso, muitos beijos e poucas roupas.
— Tá legal. — Acabo cedendo. Ele me beija. — Para vai me atrasar, Erick. — Saio de perto, ele me segura de novo.
— Se me emprestar uma de suas motos posso correr com você, o que acha? — Mexe as sobrancelhas.
— Não sei Erick, sabe que minhas motos são meus bebês, só quem toca sou eu e os mecânicos. — digo algo que ele já sabe.
