Não diga o que é certo

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Patrick  caminhava apressadamente pelos corredores, a raiva corria pelas suas veias, seus dentes estavam cerrados. Como aquele bastardo de merda pode?
  Ele só queria matar Owen, que como sempre acabara com sua vida. Mais um vez  aquele idiota avia mentido para o pai, e o mesmo tinha acreditado, as vezes  Patrick queria negar que ele era seu irmão o que  seria uma coisa muito boa se fosse verdade.

Ele apenas precisa se acalmar apenas isso, se acalmar era a prioridade, se não fosse assim ele quebraria a cara daquele babaca com força.

~ Patrick!~ Patrick ouviu uma voz  levemente rouca,ele sabia de quem se tratava e estava com muita pouca paciência  pra Jillian.

~O que? ~ Ele parou e a encarou, seus dentes continuavam apertados como nunca e  seus punhos fechados.

~Você está bem?  Ouvi sobre o que aconteceu  entre você e o Owen.

~Não me diga que acredita na ladainha daquele idiota?~ Patrick respirou fundo tentando reprimir sua raiva.

~Não. Claro que não, apenas não achei que pudesse bater no seu irmão e o acusar de matar seus avós,queria saber o que houve. ~ a loira disse tentando  o  entender.

~ Não ouve nada, apenas me  deixe por favor.~Patrick saiu da presença  de Jillian, e caminhou até a sala de armas, ele queria extravasar  era o que precisava. O príncipe então pegou um espada,grande e afiada o suficiente, seu cabo  era reluzente e brilhava contra a luz.

Ele então se posicionou perto de um saco de areia, ele queria bater no mesmo queria mas não conseguia, a dor de não ser como seu avô doía dentro dele,o fato de correr o risco de se tornar o próprio pai também. O baile estava chegando e isso significava uma nova noiva.

Ele largou a espada no chão e a mesma fez  um barulho  de estalo,Patrick então  passou a mão entre os cabelos,respirando fundo pra não deixar sua dor e medo escorrer  pelos olhos.

~Senhor? ~ uma voz  doce e serena tomou conta do lugar, rapidamente  Patrick se virou pra ver  uma linda moça  de cabelos loiros com a  abaixada e as mãos juntas.

Imediatamente  seus nervos relaxaram, ela levantou os olhos e  rapidamente encontrou com os dele ~Sim ?~ ele disse calmo Ainda a olhando como se visse um anjo.

~Me mandaram aqui pra lhe avisar que seu terno está pronto,e que era para o senhor ir velo~  Ellen  disse envergonhada desgrudando os olhos dele e encarando o chão.

~Você não trabalha na cozinha Pompeo? ~Patrick disse  desviando dos assuntos principal.

~sim senhor, mais como machuquei a o senhor Stuart pediu pra tomar conta do senhor.~Patrick riu abafado e sem graça.

~Por favor  da próxima vez que vir o senhor Stuart diga que não preciso de babá...~ Patrick assistiu ela abaixar mais a cabeça.~ Enquanto ao terno eu... Eu irei depois.~ Ellen balançou a cabeça e  fez  menção em sair.

~espere! Me faça companhia...  Por favor ~ ela não se sentia a vontade com isso,mas não poderia dizer  não ao Príncipe,mas não deixou de se perguntar por que o mesmo queria sua companhia.

~ sim senhor.

~Se for ficar comigo, para de me chamar de senhor... pra você sou Patrick .

~mas...

~ sem mas, isso é uma ordem~ ela assentiu antes de falar:

~sim senhor.~ Patrick riu,pela primeira vez de  verdade em seu dia, enquanto Ellen apenas deu um sorriso acanhado.

~Levante a cabeça,não precisa olhar pro chão só porque estou aqui.~ Patrick se aproximou e descansou o dedo no queixo da pequena loira, erguendo  sua cabeça para olha-lo, ele a encarou por segundos antes de murmurar.

~lindos... Vossa  senhoria tem  olhos lindos.~ Ellen sorriu tímida e Patrick acrescentou ~ E um belo sorriso também.~ o Primeiro contato de suas respirarações  causavam arrepios em ambos.

~Agradecida senh... Patrick.~ Patrick sorriu e  continuou a encarado, quando um desejo inigualável e   não conhecido de tocar e sentir aqueles lábios em contado com os seus adentrou seu ser.

E  foi o que ele fez, ele  juntou seus lábios com os dela, de uma forma delicada e inesperada por Ellen. No começo a moça ficou tensa e assustada mas quando pode  apreciar a sensação dos lábios macios e luxuosos de Patrick nos seus pode relaxar.

Nenhum deles avia sentido isso em toda a vida, nunca tiveram lábios grudados nos seus, e com certeza gostaram da sensação única.  Mas quando o ar faltou em seus pulmões foram obrigados a se separar.

Um Patrick ser ar e completamente extasiado se afastou de Ellen, e  a  culpa caiu sobre ambos.

~Me desculpe senhorita Pompeo... Eu não... Eu não deveria ter feito isso.

~A única pessoa que deve se desculpar sou eu senhor.~ Ellen fala e ambos compartilham um sorriso tímido.

O que eles não sabiam é  que estavam sendo observados e que esse ato imprudente iriam lhe custar um preço  caro.

Era  uma vez.Onde histórias criam vida. Descubra agora