Contrato de Amor (CONCLUÍDO)

"Nada de bebida"

Jessica entrou em casa enfurecida, ela não esperava compreensão de um homem como Jared, mas imaginava que ele fosse mais humano e a entendesse melhor. Deitou em sua cama e a única coisa que lhe passou pela cabeça foi à expressão de Jared ao falar com ela. Acordou mais cedo do que estava acostumada e ao olhar para o seu celular, encontrou duas mensagens.

Olá Jessica, adorei o nosso encontro. Espero ansioso por vê-la novamente

De: Albert

Olhou com desconfiança e foi verificar a segunda mensagem.

Ei senhora. Não tente ter flashbacks com Fernando. Lembre-se da Clausula numero dois.

E não esqueça de ir almoçar na cantina.

De: Fedelho.

–Até de manha ele me persegue? – disse ao olhar o horário em que ele tinha enviado a mensagem – duas da manhã? Ele não dorme não?

Jessica ignorou a mensagem de Albert, desejando que ele a esquecesse, afinal ela não tinha cinco mil libras para dar a Jared. Arrumou-se e saiu rapidamente para o trabalho ao chegar viu algumas mulheres a olharem com desconfiança.

–Oi Lia – Jessica cumprimentou um das secretarias do andar – o que esta acontecendo? Porque estão olhando para mim com aquelas caras?

–Elas viram você saindo com Jared e a mãe dele. – falou sorrindo – agora estão pelos cantos lamentando-se e falando mal de você.

–Típico. – disse sorrindo – Vou indo, depois vamos marcar um café – despediu-se e logo entrou em sua sala, onde se sentia segura dos comentários e dos olhares. Lembrou-se da mensagem de Jared, pegou o celular e enviou uma resposta.

Eu entendo que nessa idade queira jogar vídeo game, mas ficar acordado a noite toda já não é um exagero? E 2:30h da manha não é um horário normal para se mandar mensagens para uma pessoa e muito menos para falar sobre o contrato. Da próxima espere pelo horário comercial.

Minutos depois recebeu a resposta dele.

Esse é o horário em que os jovens se divertem, senhora. Mas da próxima irei prestar mais atenção, afinal uma pessoa de idade não deve ser acordada com qualquer barulho porque pode sofrer um ataque cardíaco, não é mesmo?

–Esse fedelho está me deixando louca – disse ao desligar o celular e voltar a sua atenção para o trabalho.

Ao chegar em casa, Jessica encontrou Albert sentado no sofá de sua sala, conversando com a sua irmã e com sua mãe. Sorriu ao vê-lo e o saudou.

–Como vai Albert?

–Muito bem e você, Jessica? – perguntou sorrindo.

–Ótima apenas um pouco cansada.

–Isso é uma pena – disse desapontado – eu vim te convidar para sair comigo.

–Oh eu sinto muito...mas...

–Não tem problema – a interrompeu – eu ligo para você, marcando antecipadamente para sairmos. Que tal?

–Podemos marcar.

–Vou indo então – virou-se para a irmã de Jessica – foi um prazer lhe conhecer. – logo depois para a mãe delas – Espero ver a senhora lá em casa mais vezes. – falou sorrindo. – Jessica, nos falamos depois – falou e a beijou no rosto, saindo logo em seguida.

–Não posso sair com um cara porque fiz um contrato com um homem perseguidor com complexo de príncipe. Onde eu fui me meter? Será que se eu matar Christine vou ser inocentada? Quem iria culpar uma pobre mulher por matar a sua irmã que lhe impediu de encontrar um marido, não é mesmo? – Perguntava-se em pensamento.