O clima em Londres estava envolvido em uma atmosfera nostálgica e misteriosa. Pela cidade era possível ver os casais andando de mãos dadas e os solitários andando a passos largos. Em meio a uma multidão era possível ver uma mulher branca, com cabelos negros na altura do pescoço, aparentemente baixa e um pouco fora de forma sentada tranquilamente em um banco esperando por alguém. Jessica estava parada olhando esperançosamente a espera de seu noivo Fernando. Eles haviam se conhecido em uma festa de uma amiga em comum e logo depois ele pediu seu numero de telefone não demorou muito e começaram a sair, Jessica sentia-se nas nuvens com ele. Ele mostrava-se ser um perfeito cavalheiro e um amigo em potencial. Há três anos ele tinha a surpreendido com uma proposta de casamento e ela prontamente aceitou feliz por se casar antes dos 35 anos, entretanto algumas coisas nunca tinham ficado claras para ela como o motivo de não ter conhecido a sua família. Suspirou tentando afastar os pensamentos quando o viu andando em sua direção.
Fernando era um típico americano possuía expressões faciais galantes, corpo alto e harmônico. O olhar dele era penetrante assim como o seu sorriso cativante. Ao ver Jessica sentada lhe esperando sorriu de forma enigmática aproximou-se e a beijou no rosto sem muita paixão. Logo saíram indo em direção ao cinema.
Um homem alto com cabelos castanhos escuros, olhos cinza e um rosto sem expressão encontravam-se sentado em uma mesa do restaurante de frente para uma mulher conhecida de sua mãe. Não conseguindo esconder a sua insatisfação levantou-se da mesa deixando a mulher sem fala ao vê-lo se afastar.
–Espere ai Jared – uma mulher loira, alta, curvilínea chamava um homem que andava despreocupado em direção a saída – você esta indo embora? – perguntou incrédula ao alcançá-lo na saída.
–Não estou apenas fazendo exercício matinal indo em direção a saída– disse frio.
–Então você voltara para a nossa mesa não é? – perguntou sorrindo ao vê-lo sem expressão - Ah entendi tudo bem – falou o soltando – te espero então – falou indo em direção a mesa onde estavam.
Jared suspirou e saiu olhando para o céu escuro da noite Londrina, ele não conseguia acreditar que a sua mãe lhe arranjou um encontro com uma pessoa desprovida de massa cinzenta. Pediu um taxi e seguiu em direção a algum bar. A noite mostrava-se ser um desastre a cada minuto que passava. Não demorou muito e logo estava em um de seus bares favoritos onde prevalecia o jazz como escolha musical, pediu um drink e ficou sentado olhando as pessoas e sem perceber começou a olhar para um casal que dançava na pista de dança. A mulher lhe parecia conhecida, o seu corpo mexia sensualmente no ritmo da musica enquanto o seu acompanhante apenas aparentava acompanhá-la sem vontade. Não conseguia desviar o olhar ate que foi interrompido por uma voz feminina ao seu lado.
–Olá meu nome é Wendy – uma ruiva vestida provocantemente lhe sorriu – qual o seu nome? Esta sozinho?
–Jared – falou frio analisando a mulher ao seu lado – quer beber alguma coisa?
–Sim adoraria.
Jared pediu o mesmo que estava bebendo e ofereceu a mulher sem expressar nenhuma emoção.
–Então esta sozinho está noite? – Wendy perguntou sorrindo.
–Estarei assim que sair de seu lado – falou se levantando – foi um prazer – disse indo em direção a saída, mas antes olhou para ver se encontrava a mulher de antes e sorriu ao perceber que ela não estava mais ao alcance de suas vistas.
Jessica chegou atrasada ao trabalho não conseguiu se levantar cedo devido a sua ida ao bar de jazz com Fernando. Entrou no prédio Hunt e associados cumprimentou o porteiro desejando que o elevador chegasse logo ao entrar se deparou com um par de olhos cinza nela. Saudou o seu chefe Jared Lewis Hunt ficando em silencio ate ele interrompe-lo.
–A senhorita esteve ontem em um bar de jazz no centro de Londres? – Jared perguntou com naturalidade.
–Hã? – Jessica olhou para ele confusa tentando entender o motivo da pergunta, nunca haviam conversado diretamente – Sim eu fui porque a pergunta Senhor Lewis?
–Por nada – Jared falou saindo do elevador sem olhar para ela deixando-a confusa.
Jessica ficou parada tentando entender o motivo da pergunta dele sem perceber que já tinha chegado ao seu andar, saiu desconcertada em direção a sua sala.
O dia transcorreu tranquilamente ate Jared ser avisado do telefonema de sua mãe, suspirou antes de atender.
–Oi mãe.
–Filho o que aconteceu no restaurante? Porque deixou Miranda sozinha?
–Ora eu disse que estava saindo, não tenho culpa dela ter ficado.
–Você é algum moleque por acaso? Deixou à pobrezinha esperando durante duas horas, ela me ligou preocupada pensando que tinha acontecido algo com você.
–A senhora não pode estar falando serio – falou demonstrando bom humor – ela é louca ou o que? Eu disse que iria fazer uma caminhada matinal e eram sete da noite. E alem do mais já disse para parar de me arranjar encontros como esse.
–Eu irei parar quando você esquecer Natalie.
–E porque acha que eu não a esqueci?
–Por que você nunca mais saiu com ninguém depois dela. – falou triste – eu só quero o seu bem filho e falando nisso já marquei outro encontro pra você amanha. Depois lhe passarei os detalhes e nem ouse faltar – completou ameaçadora – agora tenho que ir depois nos falamos Jared. – disse desligando.
Jared ficou olhando para o seu telefone sem poder ficar com raiva de sua mãe, sabia que no fundo ela queria o bem dele, apenas não queria esquecer Natalie pelo menos não ainda, pensou decidido enquanto começava o seu trabalho.
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Então amores, não fiquem assustados pq não estou fazendo uma nova história.. essa é uma história que já tinha concluido em 2011, mas estou postando aqui agora pq vou ficar umas duas semanas sem postar nada pq preciso terminar (e começar) meu tcc :) para que vcs não fiquem sem nada para ler, vou trazer histórias que já tinha concluido anos atras..Divirtam-se
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Contrato de Amor (CONCLUÍDO)
RomanceMulheres com 33 anos buscam estabilidade tanto financeira quanto emocional. Jessica acreditava possuir a emocional, encontrava-se noiva de Fernando há três anos e prestes a se casar ele desaparece com as suas economias, sem ter a quem recorrer ela s...