Epílogo

19.7K 1.5K 182
                                    


Thomas suspirou ao olhar pela janela de sua casa. Ele havia se mudado há quase um ano e sentia-se inebriado pela beleza de Austrália. Às vezes pegava-se pensando em Jessica, mas com o tempo a saudade foi diminuindo juntamente com o amor que sentia. Em uma noite quente, ao andar pelo bairro ele esbarrou-se em uma mulher e sorriu para ela, da mesma forma que havia feito para Jessica. A única diferença é que ela sorriu de volta de um jeito caloroso e receptível. Ele se desculpou a partir daí começaram a se ver. Respirou fundo ao sentir ela o abraçar por trás. Sorriu ao segurar em suas mãos.

—Não sabia que tinha acordado – ela falou manhosa.

—É, estava pensando em muitas coisas.

—Em que?

—Daqui a pouco terei que voltar e...

—Eu sei, não se preocupe comigo. Ficarei bem.

—Não ficará – falou virando-se para ela – sabe? Eu realmente não esperava me apaixonar ao vir pra cá, mas aconteceu e eu a amo. Não sei se é certo, mas você quer vir comigo? Se não quiser posso me mudar para cá, mas desejo ficar ao seu lado.

—Thomas – sorriu acariciando o seu rosto – não seja bobo. Mesmo se não tivesse falado nada, eu teria ido atrás de você e sabe por quê? Porque eu amo, mas do que já amei alguém antes.

Eles sorriam cúmplices. Thomas a puxou para si e a beijou, selando o compromisso entre eles.

Fernando caminhou entre a multidão e sorriu ao ver uma mulher acenando para ele. Aproximou-se dela e a beijou.

—Estou atrasado? – perguntou sorridente.

—Um pouco – disse arrumando o seu casaco. – vamos jantar? Meus pais já estão lhe esperando.

—Claro. – sorriu. Ele iria ficar noivo dela. Entraram no restaurante e ele logo viu a sua namorada sendo abraçada por uma loura estonteante. Sorriu para ela, discretamente, e a cumprimentou. – Prazer, Fernando. A seu dispor.

—Carla – disse mordendo o lábio inferior enquanto o olhava.

—Vou falar com meus pais e já volto – a namorada de Fernando falou saindo, deixando-os a sós.

—E então o que faz da vida? – Carla perguntou sorrindo.

—Posso fazer tudo o que quiser. É só deixar o seu telefone.

—Está dando em cima de mim, quando namora uma amiga minha?

—Estou.

—Aqui está – disse após retirar um pequeno cartão de sua bolsa- me ligue e vamos conversar melhor sobre isso.

—Com toda a certeza – acrescentou sorrindo. Guardou o cartão no bolso sorrindo. A sua namorada voltou, despediu-se de sua amiga e levou Fernando para conhecer os seus pais. Ele pediu a mão dela naquele restaurante e no mesmo dia encontrou-se com Carla. Começando um caso com ela. Fernando não havia aprendido nada.

Alexis pegou um macacão branco de bebe e olhou incerta para ele. Não tinha idéia do que deveria dar para o primeiro filho de alguém. Ela nem sabia o sexo ainda. Pegou um par de sapatos brancos, um chapéu amarelo e um urso. Colocou tudo em cima do caixa e voltou para pegar um pacote de fralda.

—O bebe vai ser tão pequeno, será que esse tamanho está bom? – falou sozinha com a fralda na mão.

—Primeiro filho? – um homem alto, com lindos olhos azuis e um sorriso doce perguntou a ela.

—Não. Estou comprando para uma amiga, mas não sei o que levar. É o primeiro filho dela. Ele ainda nem nasceu – sorriu.

—Acho que fez tudo certo, mas a fralda tem que ser menor.

Contrato de Amor (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora