Fui ao quarto tentando não fazer barulho, a minha mala estava lá, e eu tinha uma enxaqueca terrível, fui buscar os meus óculos em silêncio para não acordar Liam.
Ele dormia profundamente, eu pelo contrário já estava de pé e ainda eram 7 horas da manhã, o meu corpo estava dolorido.
Assim que acordei, fui até à cozinha pedir um analgésico a Mary, ela se ofereceu prontamente para me preparar o pequeno almoço, mas eu dispensei, apetecia-me cozinhar.
As lembranças da noite passada martelavam na minha mente enquanto, eu preparava a massa para as panquecas.
Tinha sido com certeza uma das experiências mais intensas da minha vida, e com certeza o cuidado que Liam tivera comigo tinha sido perfeito.
Eu tinha a noção que não seria sempre assim, ele próprio me avisou de que começaríamos devagar, sentia uma pontinha de frustração, eu havia desistido logo à primeira tentativa.
Preferia acreditar que eu não era fraca, e que qualquer pessoa no meu lugar teria a mesma reação.
Trouxe o meu iPod que estava na mesa de cabeceira, sorri ao perceber que Liam o tinha trazido antes de fechar a porta à chave.
Liguei o iPod na Dock station que estava na cozinha, quantas Dock stations existiam naquela casa?
Era deveras estranho, tendo em conta que pelo menos comigo ele nunca ouvia música.
Vasculhei a lista de músicas, não queria nada muito pesado, só uma música para não me sentir sozinha naquela enorme cozinha.
Optei por Beyoncé "XO", coloquei em modo Repeat e apanhei o cabelo num coque, Mary voltou à cozinha para saber se eu precisava de algo.
Ela era realmente simpática e carinhosa, e lembrava muito a minha mãe, ia passar o primeiro aniversário sem ela o que me deixava muito triste.
Estiquei o braço para procurar a farinha e a minha camisa subiu, e Mary viu a marca um pouco vermelha no meu pulso.
Eu corei, tentando esconder e ela limitou-se a sorrir, não pude evitar perguntar a mim própria se ela saberia dos gostos pervertidos de Liam, estava mais que claro que ela sabia, pela maneira que ela me olhou.
Se eu contasse a alguém a volta que a minha vida estava a dar, provavelmente a pessoa me chamaria de psicopata.
Emily Sloan a partilhar a casa e a vida sexual com o magnata, lindo e perfeito CEO Liam Clark.
Eu sorri, aquilo daria um belo título para capa de revista.
Pensei rapidamente! no facto de que o terapeuta dele viria aqui a casa hoje.
Nao estarei a entrar demasiado na vida dele?
Eu não me devia sentir culpada por isso, afinal a ideia tinha sido dele.
Concentrei-me nas panquecas, eu realmente estava a apanhar o jeito, fechei os olhos e deixei a música entrar nos meus pensamentos.
Não via maneira melhor de limpar a minha cabeça.
Tudo me lembrava dele, uma música, um cheiro, um sabor, tudo me levava até ele, e eu adorava a sensação.
"In the darkest night, I'll
I'll search through the crowd
Your face is all that I see
I'll give you everything
Baby, love me lights out."
...............
-Na noite mais escura, eu vou
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Luxúria Submissiva
Любовные романы1 Edição 2014 Copyright© Mónica Ponte Emily Sloan é a típica rapariga comum, recém formada em Administração. A sua ida para Nova York foi marcada por uma relação abusiva que deixou marcas permanentes. Emily teve direito a uma segunda oportunidade...