Estava sentado minha cadeira a olhar para a cidade de Nova York através do janela do meu escritório à cinco dias que esperava para ver aquela mulher, Melanie tentou ligar-lhe bastantes vezes mas o telemóvel estava desligado.
Tinha que ter aquela mulher a trabalhar aqui a todo o custo, desde que vi a sua foto na candidatura fiquei hipnotizado por aqueles olhos verdes.
Isso não devia estar a acontecer, !eu nunca fiquei assim por uma mulher ao ponto de persegui-la, muito pelo contrário, já tive uma quantas a perseguir-me, só por ter uns trocos.
Por isso é que me escondo, não quero cobras atrás de mim, não depois do que aconteceu, depois do que Vicky fizera comigo.
Ela deitou-me ao chão e tive que lutar com tudo o que tinha para me levantar de novo.Com apenas 29 anos, sou dono da terceira maior empresa de Nova York, dono de uma fortuna avaliada em mais de 500 milhões de dólares, a subida foi dolorosa, mas cheguei ao topo, e não vou deixar que mais nenhuma "Vicky" me deita abaixo de novo.
Mas Emily cativou-me, ela tinha um olhar tão inocente mas ao mesmo tempo os seus olhos verdes pareciam selvagens.
Não estava apaixonado, longe disso nunca me apaixonei nem pretendo, aliás isso é quase impossível, vivo isolado rodeado de câmaras, e as mulheres da empresa que me idolatram, nem conhecem o meu rosto, elas vivem de fantasias.
Gosto de ter os pés na Terra, só uma noite de sexo aqui, e outra ali, isso para mim é suficiente, eu uso o corpo delas para meu prazer, e em troca dou-lhes o maior prazer que ela já tiveram na vida.
Fui à casa de banho lavar o rosto, podia andar à vontade no corredor, todos os funcionários da empresa estavam proibidos de entrarem no piso 32, se entrassem eram despedidos e ponto final.
Estava fisicamente afastado da empresa mas seguia os passos de cada funcionário através das câmaras espalhadas pelo edifício.
E se Emily aceitasse trabalhar aqui, ia deliciar me com a ideia de seguir os seus passos o dia inteiro.
Liguei o meu iMac, todos os computadores deste edifício são da marca Apple, incluído o meu telemóvel e o de Benjamin, só assim podia garantir a minha privacidade, a Apple é a única marca que não podemos invadir os aparelhos.
E a Clark Enterprises era a única que tinha um software capaz de o fazer.
Abri o documento com as informações de Emily que havia arranjado, mas ela enviou o currículo, fiz logo uma pesquisa sobre ela.
Já tinha tudo, morada, contacto, família, conta bancária.
E mais importante sabia que Emily Sloan não estava comprometida com ninguém.Vi a foto dela outra vez, queria aquele mulher como nunca haveria querido alguém, mas não me ia aproximar, nem por sombras ia deixar que ela me visse.
Fui até à janela e imaginei o que não era capaz de fazer com Emily ali mesmo, debaixo das luzes de Nova York.
Olhei para o meu relógio já era 10:45.
Ela devia estar a chegar, meti as mais nos bolsos do meu terno e fui até à máquina de café fazer um café.
Sentei-me no computador a beber café e a ver as câmaras do lado de fora do edifício.
Passaram 5 minutos quando vi ela a descer de um taxi.
"Ela anda é de taxi?"
Vou ter que dar um jeito nisso.
Ela estava divinal, com um vestido coral, o vestido era justo e realçava as suas curvas, deixava muito a desejar o corpo daquela mulher.
Meus deus o que não fazia por um pedaço daquelas curvas.
Ela estava com os cabelos soltos a cair sobre o seu peito.
Aquela mulher que estava a entrar no meu edifício não se comprava às fotos que tinha dela era muito melhor, mordi o polegar, se antes já estava difícil controlar-me, agora estava impossível.
De repente vi um homem a sair do táxi também e a dar-lhe a mão.
Fiquei furioso, fiquei parado a segurar a respiração segurando a chávena de café até os nós dos meus dedos ficarem brancos.
Ele abraçou-a, isso só aumentou a minha raiva, estava fora de mim.Atirei a chávena ao chão e passei as mãos pelo cabelo.
"Porra! Que merda é esta? Ela estava sozinha. eu tive a porra da informação de que não havia homem nenhum na vida dela!"O que vou fazer agora, bati na mesa, isso não podia estar a acontecer.
Liguei imediatamente para Benjamin
"Benjamin?"
A fúria na minha voz era visível"O que aconteceu Liam?"
"Tem um homem com ela Ben, tem uma porra de uma homem com ela! Merda! Ele está proibido, ouviste? PROIBIDO de entrar com ela."
"Ok vou tratar disso."
Desliguei o telemóvel, merda aquele filho da mãe não vai estragar o meu plano.
Olhei para o monitor.
"Merda Emily, o que estás a fazer com esse homem!"Sorri ao ver que a minha ordem foi cumprida e que ele não subiu com ela.
Segui Emily até ela entrar na sala de reuniões.
Reparei que ela ao mínimo gesto corava, gostei disso.
Pousei os cotovelos na mesa, e mordi os polegares.
"Agora é só esperar."
Assisti calmamente enquanto a entrevista começou, vi que Ben deu o meu recado a ela, queria que ela soubesse que ela estava ali para mim, porque eu escolhi pessoalmente.
O meu coração acelerou quando vi ela a olhar para a câmara e a corar. pausei a imagem e toquei no seu rosto.
"Emily Sloan o que estás a fazer comigo?"
Vi que a expressão dela era de medo, ela não ia aceitar, tenho que usar o plano B.
Liguei para Ben.
"Oferece a ela 3 mil dólares por semana e um bônus de 500 dólares para ela comprar roupa, quero ela o mais bem vestida possível."
"De certeza?"
"Sim se ela quiser começa já na Segunda-feira."
Ele deu o meu recado e vi o rosto dela a corar, era óbvio que eu a afetava tanto quanto ela a mim.
"E mais uma coisa Ben, eu EXIGO saber se aquele homem é namorado dela."
Ela abriu a boca admirada, aliás eles todos o fizeram.
Ela ficou furiosa, respondeu secamente que não, e acusou me de invadir a privacidade dela.
Ri dela, Meu Deus mal sabe ela, o que tenho preparado para ela, não vou tirar os olhos dela nunca.
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Luxúria Submissiva
Romance1 Edição 2014 Copyright© Mónica Ponte Emily Sloan é a típica rapariga comum, recém formada em Administração. A sua ida para Nova York foi marcada por uma relação abusiva que deixou marcas permanentes. Emily teve direito a uma segunda oportunidade...