Passaram quatro dias desde que Dominic acedeu às câmeras, e continuamos no hotel.
Tinha sido difícil, mal saíamos de casa, o que deu muito tempo para nos divertimos. Mas tinha saudades da liberdade.
Liam percebeu que estava a ser difícil para mim, por isso Aly e Ben têm ficado na suite ao lado. Ela foi a minha rocha, e compreendeu melhor que ninguém como eu me estava a sentir.
Faltavam poucos dias para o meu aniversário, não queria passá-lo aqui isolada. Mas tinha que pensar na nossa segurança.
Aly estava a ficar doida por eu não dizer ao Liam que era o meu aniversário, mas não iria fazê-lo. Até porque ele agia como se nada acontecesse por isso eu pensava que ele nem sonhava que estava a três dias do meu 23 aniversário.
Os dias se repetiam um atrás do outro, ele passava a manhã, a tarde e a noite ao telemóvel e no computador atrás de uma pista que não aparecia nunca.
Mais que uma vez acordava durante a noite e ele estava não estava na cama, estava na sala aos gritos ao telemóvel por não conseguir descobrir nada.
E eu achava que não havia nada para ser descoberto, lembrei me das palavras que o tinha dito na noite anterior.
"Para derrotares alguém tens que pensar como essa pessoa Liam, e o Dominic nunca deu espaço para pensares como ele. Nunca entraste na mente dele como ele entrou na tua."
Escolhi mal as palavras como sempre, ele ficou furioso.
Virei-me na cama, e senti o meu corpo dolorido.
Mas não pelos melhores motivos, o Liam realmente tinha andado a puxar por mim nos treinos, treinei todos os dias nos últimos quatro dias, Ben quando pude apareceu para treinar também e Aly ficava a ver batendo palmas euforicamente com as demonstrações de Liam.
Senti-me mais segura perto dele depois de ver o que ele sabia fazer, era como ele tinha dito, se quisesse ele matava alguém usando só o polegar.
Ele reservou o ginásio do hotel para nós, e quando o personal trainer se ofereceu para treinar-me, ele recusou na hora.
Não me conseguia concentrar em nada, os meus olhos fugiam sempre para o corpo dele suado e para o traseiro dele saliente nos calções brancos.
Devia ser proibido um homem ter uma bunda tão gostosa, eu reclamei mordendo o lábio.
- Emily concentra-te. - Ele trouxe-me de volta à terra com o seu estalar de dedos.
- É impossível. - eu levantei as mãos defendendo-me. - Já te disseram que tens a bunda mais gostosa do mundo. - eu falei descaradamente.
Ele arqueou a sobrancelha, surpreendido com o meu atrevimento, eu nunca tinha sido assim.
- Se não se concentrar garanto-lhe que a sua vai ficar roxa Srta. Sloan. - o tom autoritário dele fez com que um calor aumentasse dentro de mim, aquele homem era um pecado, depois de o conhecer eu tinha a certeza de que já não podia entrar no céu.
- Podemos fazer um acordo? - eu sugeri maliciosamente.
- Não negoceio com terroristas. - um sorriso gostoso apareceu nos lábios dele.
- Ouch essa doeu. - eu falei emburrada, mas logo me aproximei dele, falando no ouvido dele.
- Chama-me de terrorista que eu te faço explodir. - eu fiz uma pausa deslizando a mão até chegar à ereção dele que já estava acordada. Ele prendeu a respiração, era perfeito saber que eu mexia com ele.
- Emily o que vou fazer contigo? - ele falou olhando nos meus olhos.
- Se me comesses no balneário eu já ficava feliz. - fiquei desnorteada com o clima de tesão que se instalou ali naquele momento.
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Luxúria Submissiva
Любовные романы1 Edição 2014 Copyright© Mónica Ponte Emily Sloan é a típica rapariga comum, recém formada em Administração. A sua ida para Nova York foi marcada por uma relação abusiva que deixou marcas permanentes. Emily teve direito a uma segunda oportunidade...