Capítulo 21

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O meu coração palpitava muito, já tinha esperado tanto tempo, ele já me havia provocado tanto, que não foi preciso muito, bastou perceber que estava no quarto dele para a minha calcinha pesar de tão molhada que estava.

Se isso não evoluísse qualquer dia tinha um orgasmo só ao ouvir a voz dele.

Ele pousou-me no chão e ficou a olhar para mim, eu estava imóvel a tentar não morder o lábio e a tentar evitar o contacto visual.

Estar aqui com ele era o que mais queria na vida, mas no entanto morria de vergonha só de imaginar.

Pressentindo as minhas inseguranças ele levantou o meu rosto com o indicador, até os meus olhos encontrarem os dele.

Mais uma vez o Azul a olhar o verde, ambos a ferver de desejo.

Eu queria tanto ele, que até chegava a doer, já não era um capricho, já não era uma vontade.

Ter aquele homem dentro de mim era a maior e mais puta necessidade que já havia tido na minha vida chata e monótona.

"Olha para mim Emily, és perfeita.

Não sei o que te disseram, não sei o que te fizeram, mas és completamente perfeita.

Estás na minha cabeça desde o minuto em que a ficha com a tua foto caiu na minha mesa.

E eu tenho tentando me controlar, acredita que sentir essa luxúria, e essa vontade que sinto de ti não estava nos meus planos.

Eu não queria e nem precisava, mas a falta de ti tem sido como um veneno.

A falta de ti, do teu beijo e do teu corpo colado ao meu tem fodido a minha mente.

E está cada vez mais difícil controlar."

Ele disse as palavras uma por uma, parecia um discurso, mas um discurso tão doce e tão selvagem ao mesmo tempo.

Ele passou a mão desde o meu rosto até ao meu traseiro e apertou com tanta força que eu rezei mentalmente para que deixasse marca.

"O contacto visual é uma coisa perigosa Baby, foi quando vi esses teus olhos verdes naquele bar que não resisti.

E desde aquele momento, esse desejo que sinto só aumenta.

Eu sei que corro o risco de querer cada vez mais, quanto mais tiver.

Mas eu não me importo de corrê-lo."

Ele soltou o meu lábio com o polegar, mas eu nem sabia que o estava a morder.

O meu corpo não me obedecia, eu estava totalmente à mercê daquela voz rouca.

Eu não disse uma única palavra.

Não me sabia expressar daquela maneira, mas estava mais que visível no meu rosto que o queria tanto quanto ele a mim.

"Tens-me tirado o sono, mas ao mesmo tempo fazes com que queira dormir.

Se visses os meus sonhos, enlouquecias ao ver o que faço contigo neles.

Mas vou fazer tudo para tornar cada um desses sonhos realidade.

Emily Sloan o que vou fazer contigo?"

Ele inclinou a cabeça e segurando a minha nuca em direção a ele beijou-me.

Não era um beijo qualquer daqueles que damos para excitar alguém, era um beijo demorado e explorador, chegava até a ser dolorosa a intensidade daquele beijo.

Ele tinha força, ele prendeu-me contra a parede sem esforço nenhum, mas também quem era eu para resistir aquelas investidas deliciosas.

A língua dele explorava todos os milímetros da minha boca, os meus lábios estavam doloridos, mas nunca os afastei dos dele.

Luxúria SubmissivaOnde histórias criam vida. Descubra agora