Anastasia afastou os cabelos do rosto, sentou-se na cama e puxou o roupão, envolvendo-se nele. Evitando olhar Christian Grey, mas sentindo que ele estava tenso, levantou-se.
— Acho que vou fazer café.
— Eu gostaria de uma resposta, Anastasia.
— Sim, eu sei... Mas estou precisando muito de um café... — e foi rapidamente para a cozinha.
Christian Grey ficou olhando a porta por vários minutos e então esmurrou a cama. Que droga! Ela estava fugindo dele, de novo. Havia se precipitado. Anastasia ainda não resolvera o trauma da visita do pai. Durante duas semanas ele a havia ensinado a confiar, a reconhecer o amor entre ambos. Agora, tinha voltado à estaca zero.
A verdade é que não agüentava mais viver longe dela. Ele a queria para esposa. E queria agora. Só que poderia perdê-la... Teria de dar-lhe um tempo. Mas não um longo tempo. Não suportaria esperar muito.
Anastasia estava muito ocupada na pequena cozinha, andando de um lado para outro. Sentiu a presença dele, mesmo sem olhá-lo.
— Quer uma xícara de café, Christian Grey? E um pedaço de bolo? Está gostoso...
— Só café, obrigado. — Ele parou atrás dela e colocou-lhe as mãos nos ombros. Ficou aflito ao perceber como o corpo dela enrijecia ao seu toque. — Tudo bem, Anastasia, não precisa me responder hoje.
Ela voltou-se para olhá-lo.
— Não?
— Não. É óbvio que ainda não está pronta para me responder.
— Não. É verdade.
Muito gentilmente, ele girou-a para que se defrontassem.
— Anastasia, eu nunca amei uma mulher, como amo você. Eu acredito que pessoas que se amam desejem, mais dia, menos dia, viverem juntas, casarem-se, constiuírem uma família. Meus pais fizeram assim, minhas irmãs também, mas eu posso esperar até que você esteja pronta. Até que tenha vencido seus medos.
— Oh, Christian Grey! — Anastasia acariciou-lhe o rosto, de leve, os enormes olhos castanhos rasos d'água, mas sem derramar as lágrimas. — Eu gostaria tanto de dizer sim... Eu quero dizer sim. Mas é como você disse... Antes tenho de resolver meus problemas.
— Vai ter .tempo para dizer o sim... — prometeu ele, esperando ter a paciência de que precisaria.
— Eu o amo realmente, Christian Grey!
— Eu sei, meu amor. — Beijou-a levemente e afastou-se um passo. — Talvez eu aceite aquele bolo. Uma fatia grande...
— Fui eu quem fez.
— Uma fatia maior ainda, então,
— Sirva-se de café, que eu corto o bolo.
Poucos minutos depois Christian Grey comentava:
— Hummm, está uma delícia! Se eu soubesse que você cozinhava assim tão bem, a teria pedido em casamento muito antes.
Anastasia se surpreendeu ao responder com uma risada. Sentia vontade de abraçá-lo por conseguir acabar com o resto da tensão, através de uma conversa amiga. Tivera muito receio que ele a obrigasse a uma resposta imediata. No entanto, Christian Grey aceitara esperar um pouco, de bom humor. Talvez ele conseguisse, pensou com otimismo, com o tempo, convencê-la de que o casamento ia dar certo. Rezou, mentalmente, para isso tudo ser verdade.
— Me conte sobre sua mãe, Anastasia. Como é ela?
A moça inclinou a cabeça, estranhando a pergunta.
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Um marido para chamar de meu
FanfictionUm machista mandão e presunçoso era o que faltava na vida dela! Quando Anastasia percebe, vibra nos braços e Christian Gray, correspondendo a cada carícia com ardor, estremecendo ao toque das mãos dele em seu corpo tenso. Então, pára de lutar contra...