Capítulo 8

2.1K 153 10
                                    

Anastasia passou um braço pelo pescoço de Christian Grey e, quando colocou-a em pé, ao lado da cama, ela já havia desfeito o laço da gravata e desabotoado a camisa em boa parte. Percebera, quando ele perguntara sobre o último mês, que não seria possível ir adiante seus planos.

Em algum daqueles últimos dias eles haviam se apaixonado, não quisera admiti-lo, mas, ao compreender, pelos olhos de Christian Grey; que era capaz de feri-lo, soube também que isso significava ferir a si mesma. Profundamente.

Quando Anastasia Steele percebia que fora vencida, ela se entregava de todo coração. Encarando-o, terminou de desabotoar a camisa de seda e jogou-a ao chão. Ele inspirou lentamente quando ela correu as mãos por seu peito, parando na altura do estômago. Jamais havia visto tão belo exemplar de masculinidade.

Embora os músculos possantes vibrassem ao toque de suas mãos Christian Grey nada fazia se não fitá-la profundamente com aqueles verdes quase desafiando-a a continuar.

Ela não deixou de sorrir quando desabotoou-lhe a calça, soltou o cinto e desceu cuidadosamente o zíper, desafogando aquele volume intenso que ele desenvolvera. Aí, enfiou as mãos por dentro da calça, fazendo Christian Grey estremecer.

— Ah, meu anjo! Se soubesse como a desejei nestas semanas todas! Não tenho mais controle.

— Então, mostre-me o quanto me deseja — desafiou ela. Depois, fugiu do abraço, rápida, deixando que o vestido caísse ao chão, junto das roupas dele, que terminara de se despir. Ele percorreu com os olhos o corpo esguio, ansioso, parcialmente vestido, examinando-o e aprovando o que via. Ela levantou a mão para se livrar das roupas íntimas.

— Não. Isso eu faço... — impôs ele, aproximando-se. Segundos depois, puxou-a contra si, fazendo-a soltar um suspiro trémulo de prazer ao sentir seu corpo inteirinho contra o dele, sem nada entre ambos. Ele era tão quente! Ela se esfregou felinamente contra aquele corpo musculoso, antes de esmagar os seios duros de excitação incontida contra o peito forte. Desejava-o com uma intensidade que a espantava.

— Eu quero você, Christian Grey — disse, numa voz, que ela própria não reconheceu.

O mundo virou às avessas e ela viu-se deitada embaixo dele, na cama. A boca e as mãos de Christian Grey moviam-se alucinadas por seu corpo, parando apenas para provocar um prazer inacreditável, antes de se deslocar para outro ponto e repetir o mesmo propósito. Broke mal respirava, arqueando o corpo sob seus toques, o cérebro revoluteando conforme a delicadeza se transformava em ardor. A respiração dele tornou-se quente, entre suas coxas, e seus lábiosse movimentaram e ela gritou, surpreendida e maravilhada.

— Eu não... não posso esperar mais — gemeu ele.

Ela respondeu-lhe com as mãos, com movimentos de corpo incitando-o a tomá-la toda. Christian Grey levantou o corpo e no instante seguinte estava profundamente dentro dela.

Loucura! Fome! Desvario! Sentiam-se fora do mundo, em outra dimensão, onde só os dois existiam. Por fim, uma explosão de cores, sons, e ela se derreteu em seus braços. A consciência foi voltando, tão lentamente a ponto de ela se perguntar quanto tempo havia ficado inerme. Estremeceu e apertou o corpo contra o dele.

— Com frio? — perguntou Christian Grey, puxando um edredom por cima dos dois. — Melhor, agora?

— Hum... hum — resmungou ela, em resposta.

Ele riu, feliz, e perguntou, carinhoso:

— Vai dormir?

— Hum... hum — e negou com a cabeça.

No entanto, piscou e no instante seguinte estava adornlecida.

Quando ela abriu os olhos, Christian Grey estava sentado ao lado da cama, numa poltrona, apenas de jeans, e a iluminação discreta era dada por um abajur ao lado. Seu olhar era distante e ele parecia profundamente mergulhado em pensamentos.

Um marido para chamar de meuOnde histórias criam vida. Descubra agora