ATENÇÃO! PODERÁ HAVER ERROS DE DIGITAÇÃO/ ORTOGRAFIA, POIS ESSE CAPÍTULO FOI ESCRITO INTEIRAMENTE PELO CELULAR. CASO ENCONTREM, GENTILEZA ME SINALIZAR NO PRIVADO PARA QUE EU POSSA CORRIGIR!
No dia seguinte, mesmo que Pâmela não encontrasse com Ivana nos corredores do Hospital São Miguel, sentia como se seu corpo fosse domado por uma grande tranquilidade, resultado dos momentos apaixonantes que teve com a médica na última noite. Por vezes, ao longo do dia, pegou-se suspirando e um sorriso largo, cintilante enfeitava seu rosto, evidenciando o quanto estava gamada na doutora.
Por outro lado, Ivana passou boa parte do seu dia trabalhando no outro hospital. Embora tentasse ocupar a mente, mal conseguia parar de se recordar daquele momento intimimamente erótico que teve com a enfermeira. Pâmela era tão intensa, tinha o toque certo, a dosagem exata que foi o suficiente para enlouquecê-la depois de tanto tempo sem sexo. Sempre que se lembrava da boca macia de sua garota explorando cada detalhezinho de seu corpo, sentia suas pernas bambas, fechava os olhos por breves segundos e sentia aquele calor gostoso envolvê-la. Desejava Pâmela infinitamente, sua doce enfermeira, sua moça.
Já no hospital, Pâmela vibrava naquela tarde com a pequena conquista de Antônia. A mulher havia finalmente conseguido sair do respirador por breves minutos. Ainda tinha baixa tolerância, mas já era um grande avanço.
Na presença da fisioterapeuta, fizeram uma pequena comemoração enquanto a mulher sentava-se devagar na cama, respirando fundo e fechando os olhos suavemente.
Aquilo, para alguns poderia ser tão simples, mas para Antônia foi extremamente gratificante. Assim que se sentou, sorriu, mesmo que a fisioterapeuta estivesse lhe dando apoio nas costas.
Movida pelo ânimo momentâneo, Pâmela decidiu cumprir com a sua promessa. Logo em seus primeiros dias de trabalho, prometeu a mulher que assim que ela conseguisse sair do respirador, seria levada para um banho de chuveiro e assim o fez com o auxílio da fisioterapeuta.
Assim que sentiu a água morna em sua pele, Antônia fechou os olhos e ofereceu um imenso e sincero sorriso de gratidão para as profissionais. Sentir aquela água percorrendo seu corpo foi uma das melhores dádivas após o acidente. Parecia lavar sua alma, seu corpo se preencheu se alívio. E sem se importar de estar quase toda molhada, a enfermeira começou a ensaboar rapidamente a mulher, já que em breve ela queixaria falta de ar e assim seguiu-se aquele banho sendo comemorado com sorrisos e olhares de gratidão.
*.*.*
— Então quer dizer que a senhorita já foi tomar banho de chuveiro? — Ivana indagou com um sorriso acolhedor enquanto realizava sua corrida de leito matinal, no plantão seguinte.
Antônia estava sonolenta naquela manhã, entretanto, retribuiu o sorriso da médica, meneando a cabeça em afirmação.
— Nossa, Ivana! Estou tão feliz, cara! — Pam exclamava eufórica. — Isso foi demais!
— Você nem imagina o quanto fiquei contente com isso quando me contou — a médica confessou em um sussurro enquanto realizava anotações em sua prancheta. — Não pensei que ela fosse sair do respirador tão cedo...
— Eu também não achei. Mas tivemos muita paciência pra ajudar a tolerar — deu um risinho. — Mas e aí? Tem alguma previsão de alta?
— Então, vou fazer uma análise das evoluções dos meus pacientes hoje, depois reunirei com a equipe pra decidir, mas é provável que ela esteja inclusa na próxima lista de alta — confirmou encarando os belos olhos de Pâmela.
A enfermeira olhou para a paciente que voltou a dormir em seu leito. Deu uma risadinha maliciosa para a médica, puxando-a para a penumbra e disse:
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Acasos Da Vida (COMPLETO)
RomanceOs corredores do Hospital São Miguel abrigavam a rotina diária da charmosa médica Ivana Lisboa. Entretanto, a presença da jovem enfermeira Pâmela Campos no local, acaba fazendo com que a médica descubra uma nova essência escondida em seu coração.