Magno ganhou uma distância considerável. As árvores da pequena ilha impediram que eles fossem vistos pelos bandidos. Esperou que eles chegassem ao meio do braço de terra e então partiu com Ártemis. Olhava de quando em quando para ver se o Circe os seguia, mas até agora nada. Estava começando a ficar preocupado; Ares já deveria ter aparecido. Lutando contra a vontade de retornar, Magno seguiu com o plano.
Vinte minutos depois, chegaram ao porto de Thimari. Magno ajudou Ártemis a descer e a levou a praia. Pegou o celular e discou o número de Ares.
— Já está com saudades? — Perguntou o irmão mais velho, atendendo ao telefone. Magno suspirou aliviado ao ouvir a voz dele.
— Onde você está? — Perguntou.
— Mudança de planos. Não irei para Thimari, seguirei direto para Atenas.
— Eles ainda estão te seguindo?
— Sim. Nosso plano deu certo, eles não viram vocês saírem. Acreditam que Ártemis ainda está aqui. Mas não se preocupe, não estão mais atirando e estão bem distante agora. Vá para Atenas e me espere no porto, logo estarei em casa — disse, confiante. — Como Ártemis está? — Perguntou.
— Ele quer saber de você — falou Magno, passando o telefone para ela.
— Ares!
— Pedhaki mou, você está bem?
— Só ficarei bem quando tudo isso acabar — respondeu, tensa.
— Está perto! Logo estarei com você, não se preocupe.
— Eu te amo!
— Eu também amo você! — Respondeu.
Ártemis passou o telefone de volta para Magno.
— Não se esqueça de sua promessa — falou Ares seriamente para o irmão.
— Fique tranquilo. A manterei sob vigilância até você chegar.
— Obrigado! — Disse, desligando.
Magno ligou para Tito, seu segurança, e lhe deu algumas ordens. Deixou seu cartão com o dono dos jet skies alugados, pois devolveria o outro assim que Ares chegasse em Atenas. Uma hora depois, eles estavam de volta. Magno parou o carro e desceu para falar com o segurança e a equipe que o acompanhava. Estavam todos a postos esperando por Ares.
— Me espere aqui — disse a Ártemis, que permaneceu sentada no banco do carona, observando-o sair.
— Senhor! — Cumprimentou Tito.
— Fez o que pedi?
— Sim, senhor! Quatro lanchas com meus melhores homens seguiram em direção a Thimari e acabei de enviar o falcão negro para sobrevoar o local e, se precisar, fazer um resgate de feridos.
— Ótimo! Peça que deixem pelo menos um vivo. Preciso de informações — Magno sabia que os atiradores não se entregariam e a equipe de Tito não era conhecida por desistir. Seria matar ou morrer.
— Sim, senhor!
— Mais uma coisa. A noiva do meu irmão... — Iniciou ele. — Preciso que dois dos seus homens a levem para a Fortaleza e façam a segurança dela.
— Não vou a lugar nenhum — Magno e Tito ouviram a voz feminina às suas costas. — Ficarei aqui no porto esperando por Ares.
— Não, você não vai — discordou ele.
Ártemis respirou fundo, não queria discutir naquele momento.
— Sei que você adora medir forças, mas nesse momento não tenho cabeça para isso. Esperarei por Ares aqui.
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A Fortaleza/Ala do Rei - AMAZON
Romance♜ ATENÇÃO ♜ ESTÃO DISPONÍVEIS APENAS CAPÍTULOS PARA DEGUSTAÇÃO. O ROMANCE ENCONTRA-SE COMPLETO NO SITE DA AMAZON. ♜ Os Dimitriades são uma das famílias mais influentes de toda Grécia. Seus nomes, respeitados em meio ao cenário político ateniense. V...