Capítulo 13 - Armadilhas!

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— O senhor Magno já está em casa — falou Dafna assim que Hebe chegou

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— O senhor Magno já está em casa — falou Dafna assim que Hebe chegou.

— Ah, que bom — disse ela. — Dafna, por favor, leve as compras para a cozinha.

— Sim, senhora!

Hebe subiu as escadas; precisava conversar com o filho mais novo. Sabia como Magno era fechado, mas nada que um carinho de mãe não resolvesse.

Bateu a porta e ele abriu.

— Você não precisa bater — falou ele. — Já lhe disse muitas vezes.

— Gosto de respeitar a privacidade dos meus filhos — justificou-se. — Estava com saudades de você — abraçou-o. — Como foi a viagem?

— Foi divertida. Trouxe algo para você — levantou-se, dirigindo-se a sua mesa e pegou uma caixa de veludo preto, entregou-o a ela.

— Hum! Quanto suspense... O que será?

— Abra!

Vagarosamente, destravou a minúscula tranca e viu um belo colar com um pingente. Era uma fatia de Citrino.

— Meu Deus! — Surpreendeu-se. — Que lindo!

— Deixe-me ajudá-la — Magno pegou a joia nas mãos e prendeu o fecho ao redor do pescoço da mãe enquanto dizia: — Quando o vendedor me falou sobre essa pedra pensei logo em você.

— É? Porquê?

— Por que, segundo ele, a energia dessa pedra se assemelha à do sol, que aquece, conforta, penetra e dá vida. Ela transfere segurança e confiança. Além de estimular a alegria — Hebe virou-se para encarar o filho. — Igual a você, mãe.

— Oh, meu amor — Hebe abraçou o filho novamente. — É um dos presentes mais lindos que você já me deu.

— Já lhe dei tantos...

— Sim, e eu gostei de todos — Hebe segurou o rosto do filho que sorria, mas apenas com os lábios, os olhos ainda tinham aquela expressão vazia.

— Quero que me conte tudo sobre sua viagem — pediu.

— Não há muito o que contar — tentou desvencilhar-se.

— Claro que há. Você passou dois meses fora, aposto que tem algo interessante para me dizer — segurou-o pelas mãos e levou-o para a cama. Sentou-se com ele e Magno começou seu relato contando sobre as coisas exóticas e interessantes que havia visto. Tinha deixado Demy escolher os roteiros, mas a ideia de ir para a Nova Zelândia havia partido dele. — É incrível, mãe, você precisa ir.

— Estou feliz que você tenha se divertido tanto. Mas confesso que fiquei preocupada com sua decisão de sair de "férias" de repente, deixar o trabalho para trás... Ares e seu pai também ficaram preocupados. Você sempre foi tão dedicado ao seu trabalho e projetos... — Observou. — A companhia escolhida por você também me surpreendeu muito.

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