Capítulo 10 - Lar, doce lar!

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— Ah, não, pare, por favor! — Pedia Ártemis às gargalhadas. — Odeio cócegas!

Deitados no tapete da sala, Ares e ela se divertiam jogando xadrez e sempre que um dos dois perdia uma peça, tiravam de um recipiente um papel com uma prenda.

— Chega, Ares! — Suplicou ainda aos risos.

— Eu amo seu sorriso — derreteu-se, apaixonado —, aliás, eu amo tudo em você!

Os dois se beijaram, mas foram interrompidos pelo celular de Ares.

— Alô! — Atendeu. — Oi, mamãe... Sim, estou bem...

Ártemis foi se servir de mais um pouco de vinho tinto, enquanto Ares conversava com a mãe. Fazia um mês desde que tinha conhecido a simpática Hebe e o desprezível Magno, pensou com um revirar de olhos. Um mês desde que ele lhe fizera acusações absurdas.

Ares desligou o telefone e foi até ela.

— A ilustríssima senhora Hebe Dimitriades solicita minha presença. Está com saudades!

— Eu imagino, faz quase duas semanas que você não vai a sua casa.

— Não é minha casa, Ártemis — disse, aborrecido —, meu pai já foi bem claro.

— Meu amor, para de brigar com seu pai. Se ele falar algo que você não gosta, se afaste, não discuta, não acuse. Tente ser paciente, quem sabe as coisas melhorem entre vocês.

— Duvido! Mas por você eu tento — garantiu, abraçando-a e depositando beijos em seu pescoço. — Me sinto muito melhor aqui, com você!

— É? — Perguntou suavemente.

— É! — Respondeu, gemendo no pescoço dela.

— Então por que você não vem morar comigo?

Ares parou sua tortura e levantou a cabeça para olhá-la, surpreso.

— É sério? Você está me convidando para morar com você?

— Sim, esse lugar não se compara a antiga Fortaleza em que você mora, mas...

— Não me importo com o lugar desde que tenha você comigo, mas se você quiser, posso ver alguns outros apartamentos ou casas... — falou, vendo-a sorrir.

— Tudo bem! — Ártemis olhou ao redor. — Acho que esse apartamento é muito pequeno mesmo — concordou por fim.

Alguns dias se passaram e Ares voltou à mansão. Conversava com a mãe no jardim.

— Isso é um bom sinal, mamãe. Significa que ela está deixando o passado para trás. Achei que não fosse querer morar com alguém nem tão cedo. Confesso que fiquei surpreso.

— Se é capaz de superar os medos para ter você, é por que te ama — garantiu Hebe, vendo o sorriso no rosto do filho.

— Sim, verdade, mamãe! — Concordou. — Estava olhando alguns imóveis, encontrei um próximo à mansão. Amanhã levarei Ártemis para conhecer. Se ela gostar, nos mudamos no fim da semana.

A Fortaleza/Ala do Rei - AMAZONOnde histórias criam vida. Descubra agora