Capítulo 12 - Parte II . A Marinheira

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Ares olhava o visor de seu telefone, as ligações mantinham-se insistentes aquela semana

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Ares olhava o visor de seu telefone, as ligações mantinham-se insistentes aquela semana. Tentava ocultar aquela situação principalmente de Ártemis. Na noite passada, tinha sido obrigado a ouvir que ela teria uma morte muito dolorosa se ele não se detivesse. Não queria se preocupar, eram apenas ameaças, não era a primeira vez em sua vida que isso acontecia, mesmo assim, não conseguia se tranquilizar, algo o incomodava.

- Nossa! Como é bonito aqui dentro - admirou-se Ártemis com a beleza do lugar onde Ares trabalhava.

- Sim, eles investem muito no luxo e requinte. Bom mesmo seria se tivessem essa mesma preocupação com o povo lá fora.

Seguiram para a sala de Ares e mais uma vez Ártemis ficou surpresa.

- Esse escritório é só seu? - Perguntou ela, boquiaberta.

- Meu amor, você fica muito engraçada quando surpresa - disse Ares, divertindo-se com as caras e bocas que ela fazia. - E, sim, esse lugar é meu e a sala anexa é de Magno.

- Por isso nunca ouvi você reclamar depois de um dia de trabalho. Eu também não reclamaria.

- Não reclamo por que quando chego em casa encontro uma mulher belíssima que me faz esquecer todo estresse que tive no dia - Ares a envolveu carinhosamente.

- Você é encantador - disse, acariciando o rosto dele.

Nesse momento, um amigo seu os interrompeu.

- Desculpem! - Falou o homem. - Ares, você está sendo chamado na sala de Agamemnon.

- Obrigado, já estou a caminho - informou ao homem, que fechou a porta novamente. - Se importa em ficar sozinha por um momento?

- Claro que não. Ficarei esperando aqui.

- Ótimo! Volto rápido.

Ares saiu deixando, Ártemis sozinha. Poucos segundos depois, Dominic entrou na sala com alguns papéis nas mãos. Viu a jovem em pé, olhando o movimento do lado de fora pela janela.

- O que faz aqui? - Perguntou Dominic quando ela se virou para olhar quem tinha entrado.

- Bom dia, senhor Dimitriades! - Cumprimentou, educada. - Ares me convidou.

- Meu filho perdeu a cabeça mesmo. Onde já se viu trazer uma criminosa para um ambiente cheio de supostas vítimas.

- Não sou nenhuma criminosa, estudo e trabalho dignamente. Pago minhas contas sozinha.

- Ah, claro! O velho discurso da garota inocente. Magno me passou sua ficha e posso dizer que você me pareceu bem culpada - aproximou-se.

- As aparências enganam. Deveria saber disso, a maioria das pessoas na sua idade sabem.

Dominic sorriu da provocação.

- A maioria das pessoas na minha idade reconhecem uma aproveitadora de quinta quando veem uma - rebateu. - Não vou permitir que você roube o que é meu.

A Fortaleza/Ala do Rei - AMAZONOnde histórias criam vida. Descubra agora