Capítulo 2 . Magno - O Deus do Olimpo

12.2K 991 113
                                    


Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


— Ártemis — chamou Dione —, o deus Dimitriades está lá fora estacionando, é melhor você se apressar — ela riu. 

Sua chefe encontrava um apelido para todo mundo, mas desta vez tinha que concordar, deus era um apelido perfeito para Ares Dimitriades. Tentava evitá-lo por que sabia que o homem era problema na certa, mas pessoalmente era irresistível. Tinha um sorriso meigo e um olhar devastador. Sabia da reputação dele com o sexo oposto; todas eram apenas amor de uma noite, se bem que com ela estava sendo diferente. 

Já faziam dois meses que eles tinham ficado pela primeira vez, mas, mesmo assim, ele permanecia correndo atrás dela. Não queria se apegar, por que sabia que uma hora ou outra ele se cansaria e cairia fora, como fazia com todas. Não era baixa autoestima, apenas tentava ser realista, mas por enquanto iria se permitir um pouco de diversão, sem compromisso, sem regras e sem cobranças.

— Então, aonde vamos? — perguntou Ártemis já sentada no banco do carona.

— Pensei em um restaurante japonês, você gosta?

— Muito.

Almoçaram conversando sobre coisas do dia a dia. Já de volta à faculdade, Ártemis se despediu de Ares com um beijo rápido nos lábios.

— Posso dormir na sua casa hoje à noite? — Perguntou, mas viu uma expressão de dúvida da jovem, então decidiu insistir. — Preciso de você, Ártemis. Lembra da última vez? Foi incrível para mim. Quero tudo de novo, quero muito mais de você.

Ártemis lançou um sorriso tímido a ele e apenas assentiu.

— Ótimo! — Respondeu ele, beijando-a novamente.

— Até mais tarde! — Disse ela, descendo do veículo.

Ártemis atravessou o ginásio de esportes, cortando caminho de volta a Snak. Chegou e foi logo vestindo a farda novamente. Atendeu algumas mesas e, quando estava levando alguns outros pedidos para a equipe da cozinha, viu Dione paralisada, olhando fixamente para algo. 

Discretamente, virou-se para ver o que estava chamando a atenção da amiga e deparou-se com uma das visões mais belas que seus olhos já registraram; um homem aparentando entre vinte e cinco e trinta anos, pele bronzeada, cabelos pretos e ondulados, olhos de safira que brilhavam como o mar Mediterrâneo sob o sol escaldante, alto, forte, corpo digno dos antigos atletas gregos.

— Esse é o... — Iniciou Dione.

— Magno Dimitriades! — Falou Ártemis em um fio de voz.

— Meu Deus, que genes bendito o dessa família! — Sussurrou. — O outro é um deus, mas esse, com certeza, é o dono do Olimpo. O Zeus em pessoa — falou Dione ainda abalada com a visão. — Garota, você tirou a sorte grande. Se não der certo com o Ares, você pode investir no irmão que vai servir do mesmo jeito... Ou até melhor.

A Fortaleza/Ala do Rei - AMAZONOnde histórias criam vida. Descubra agora