Capítulo 13

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Cancún

Bárbara narrando.💬

Babi: quem foi o retardado  que colocou o despertador pra tocar as 8:00 em pleno sábado?! -reclama ainda de olhos fechados-
Clara: foi eu é claro! -fala gritando da cozinha-
Babi: hmmm fez café? -digo pulando da cama. E indo até a cozinha-
Clara: vem tomar ta bem forte como você gosta..

Vou ao banheiro escovo os dentes lavo o rosto e faço um coque, sento na mesa e me sirvo com café e torradas.

Clara: amiga já passou alguns dias você podia continuar o depoimento.
Babi: pode ser -digo tranquila-
Clara: isso é sério?
Babi: é sim! Aquele dia que começei a falar me tirou um peso do coração sabe? Quero continuar.
Clara: vou pegar o gravador. -corre até quarto- pronto! De onde paramos?
.

Babi: na parte onde minha mãe saiu da casa e tempos depois eu nasci.
Clara: pode continuar daí.
Babi: depois que nasci meu pai me registrou mais não tinhamos convivência. Até meus 7 anos quando começei a ir para lá passar finais de semana eu fui criada assim sem saber o que era um lar, vivia de um lado para o outro, dois mundos completamente diferentes. De um lado minha mãe, com sua classe média baixíssima, mais com muito amor, carinho e intimidades. Uma casa sem preconceitos, onde aprendi a ser forte e independente, ter uma pessoa boa e ajudar o próximo.
Já ao lado do meu pai uma casa rica mais ele era frio e distante, um homem explosivo e viciado em jogo, apesar de ser rico sempre tinha dó de nos dar dinheiro, sua esposa Roberta submissa e cega por ele. Ela me odiava pelo simples fato de representar uma rachadura na família perfeita deles, e que ela fazia questão de exibir na sociedade. sMas a verdade é que meu pai, que é marido dela ficava dias fora de casa e quando voltava era como se tivesse fazendo um favor -suspiro-

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