11. O Desaparecimento das Crianças

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26 de junho de 1284

Dia de São Paulo e São João

  O vilarejo estava em festa, aquele era o dia dos santos São Paulo e São João, e padres de outras cidades iriam até Hamelin para uma grande missa.

  Banquetes e bebidas estavam sendo prepados a dias, e as ruas enfeitadas alegremente. Percebia-se de longe que Hamelin estava em festa.

  Quando a missa estava para começar, os pais mandaram seus filhos irem para suas casas, pois queriam prestar atenção no que os padres iriam dizer. E depois terem o resto da noite sem as crianças impedindo-lhes de festejar.

As crianças em suas casas já estavam com suas vestes de dormir. Quando uma melodia começou a invadir as ruas da cidade e adentrar pelas casas, logo todas as crianças estavam nas ruas, hipnotizadas pelo som da flauta.

  O flautista seguia caminho para fora da cidade e todas as crianças o seguiam. Exceto três.

  Uma era surda, e não ouviu o som da flauta, e por isso não entendeu quando os irmãos começaram a sair de dentro de casa. Ela tentou impedir, mas quando viu todas as crianças na rua, ficou com medo daquilo ser algum tipo de bruxaria e voltou para se esconder dentro de casa, em total desespero.

  A outra era cega, e se perdeu no caminho, esbarrando nas paredes das casas e nas coisas que ficavam no meio caminho. Assim, a melodia ficou longe demais dela e ela acabou saindo da tranze. E ficou ali até o amanhecer, pois não sabia aonde estava.

  E a última só conseguia andar com auxílio de muletas, foi até metade do caminho, mas acabou tropeçando em alguma pedra, e ficou para trás. E quando a música não mais a enfeitiçava, ela voltou para trás, com muito medo do que estava acontecendo, e pensando em para onde poderiam terem sido levadas todas as crianças da cidade. Incluindo seus irmãos e amigos.

  ***

   Muito longe de Hamelin, cerca de 130 crianças seguiam um flautista até uma caverna.

   Heidi estava na frente da caverna, já esperando Konradin. E quando Konradin entrou na caverna e todas as crianças o seguiram, ela mandou que ele saisse e logo depois empurrou uma pedra, trancando as crianças lá dentro.

  Nisso, o sol já estava nascendo no horizonte. Heidi seguiu caminho para sua casa que ficava nos arredores da cidade, e Konradin marchou para Hamelin, afim de propor encontrar as crianças desaparecidas, e conseguir uma boa recompensa. Ninguém poderia imaginar que ele foi o responsável pelo sumiço das crianças. Talvez no fim, ainda virasse herói.

    Mas ao chegar na cidade, os moradores já esperavam por ele.

  ***

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O Flautista de HamelinOnde histórias criam vida. Descubra agora