Capítulo XVIII

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    Comecei a me arrumar por volta de 17:20. Eu não tinha muitas roupas aqui, já que não vim para passar muitos dias, mas eu trouxe um vestidinho bem leve, comportado o suficiente para uma festa de família sem perder a elegância, num tom de verde diferente, a saia longa de cetim balançava bastante e tinha uma abertura na perna direita que vinha até o meio da coxa, dando um ar sexy. Da cintura para cima era de alcinha, apertado, com um leve decote aberto, nada exagerado.

    Fiz uma maquiagem leve, só delineado gatinho, rímel e gloss labial, deixei o cabelo solto e natural, formando um ondulado bonito, nós pés calcei uma sandália de salto médio, preta, discreta.

    Terminei cedo, só iriamos sair às 18 horas e ainda eram 17:40. Resolvi ir até o quarto de Moegi ajudar a arrumar a mochila. Cheguei lá e ela estava deitada na cama, olhando para a luz.

    –Está tudo bem? - entrei devagar, olhando preocupada. Ela me olhou de volta e abriu um largo sorriso.

    –Você é tão linda, tia Sakura.

    –Então acho que sua beleza é de família. - falei sorrindo. -Conte para mim o que está pensando. - Me sentei na cama ao seu lado e comecei a brincar com seus cabelos.

    –A mamãe do tio Naruto é muito legal, o nome dela é Kushina, mas eu tô mais empolgada porquê ela disse que quando eu chegar vai ter um amiguinho da minha idade esperando.

    –Ah é? Olha só, então alguém vai se divertir hoje. Só não faz bagunça, hein.

    Sasuke entrou no quarto todo arrumado, com uma calça social preta, camisa social branca com os dois primeiros botões abertos e tênis Nike sb também preto.

    –Uau. - Moegi falou. -Vocês dois estão lindos, até combinam.

    –Fica quieta menininha da língua afiada. - fiz cócegas e ela respondeu se contorcendo e rindo.

    –Bom, vamos? Bom que deixamos Gi na casa dos Uzumaki mais cedo.

    –Tá bem, deixa só eu arrumar isso aqui. - peguei a mochila cor de rosa e coloquei nela dois pares de roupa e um pijama, além de escova de dente e calcinhas. - Pronto. Agora vamos.

~*~

    –Boa noite, muito prazer dona Kushina, eu sou Sakura Haruno, a...

    –Mãe de Moegi, certo?

    –Quase, sou tia, mas cuido dela e ela mora comigo. - falei um pouco sem graça e Kushina me cumprimentou com um abraço.

    –Entendo, entendo. Bom, olá Sasuke, querido, entrem, entrem. - Se abaixou para falar com Moegi. - O amiguinho está te esperando na sala. A minha criança saiu correndo enquanto fomos seguindo ela sem tanta pressa.

    –KONOHAMARU?

    –MOEGI?

    Ouvimos os dois gritarem ao mesmo tempo assim que entramos na sala.

    –Ué, já se conhecem? - o homem loiro perguntou sentado na poltrona.

    –Ela estuda comigo, lá no Canadá. O que você está fazendo aqui?

    –O que VOCÊ está fazendo aqui? Eu sou nascida aqui e venho sempre.

    –Crianças, se acalmem. - Kushina falou chamando a atenção de todos.

    –Vai ser uma noite longa. - cochichei com Sasuke e ele riu.

    O homem loiro veio até nós e se apresentou como Minato. Conversamos um pouco até Sasuke dizer que tínhamos que ir, Naruto não apareceu, talvez não estivesse em casa ou apenas não quis falar com a gente. Nos despedimos e Sasuke acelerou até a casa de seus pais.

    Durante o trajeto eu escolhia as músicas. Algumas ele conhecia, outras eu cantava sozinha. Sasuke parecia tão descontraído, tão menino. Começou a tocar Meant to Be, da Bebe Rexha.

    –Baby, lay on back and relax, Kick your pretty feet up on my dash. No need to go​ nowhere fast, Let's enjoy right here where we at. - Sasuke cantou junto com a música, me surpreendendo. (Amor, deite-se e relaxe, Ponha os seus lindos pés no meu painel. Não há necessidade de ir rápido a lugar algum, Vamos aproveitar bem aqui onde estamos)

    –Who knows where this road supposed to lead? We got nothing but time. As long as you're right here next to me Everything's gonna be alright. - completei, olhando para ele, o climão já estava no ar, o carro parou num semáforo que parecia que iria demorar uma eternidade. (Quem sabe onde esta estrada deve nos levar? Nós não temos nada além do tempo. Enquanto você estiver aqui ao meu lado Tudo ficará bem.)

    –If it's meant to be, it'll be, it'll be. Baby, just let it be. - ele sussurrou, chegando muito perto e me roubando um beijo, eu logo me afastei, neguei com a cabeça e me virei para a janela. (Se está destinado a acontecer, acontecerá, acontecerá. Amor, apenas deixe acontecer.)

    –Sasuke, não pode acontecer mais, você é noivo e... - virei novamente para encará-lo e seu rosto muito perto do meu, sua respiração no meu rosto, não consegui terminar a frase.

    –Let's see where this thing goes. If it's meant to be, it'll be. - e dessa vez eu o beijei. Quer saber? Foda-se. Eu já me preocupo com coisa demais, se eu morrer amanhã, pelo menos vou ter feito tudo o que quis. (Vamos ver onde isso vai dar. Se está destinado a acontecer, acontecerá.)

    O sinal abriu e eu decidi fazer uma loucura.

    –Sasuke, estamos muito longe ainda?

    –Olha, mais uns 7 minutos se o próximo semáforo não fechar.

    –Ótimo. - o "clock" do cinto de segurança sendo tirado o assustou, meu olhar talvez o tenha intrigado, cheguei perto, meus dedos foram para a baguilha de sua calça, o zíper facilmente deslizou pela carrilha, abri o botão rapidamente e minhas mãos travessas pegaram seu pau, tirando-o para fora, e ele se mostrou muito pronto, já que estava muito duro. Olhei para Sasuke que tinha o olhar escuro, tentando focar na estrada.

    Coloquei meu dedo polegar na boca, sem perder o contato visual, tirei sem secá-lo, deixando bem molhado, e fiz movimentos circulares na cabeça de seu membro, umedecendo-o. Sasuke respirou fundo me fazendo rir. Me abaixei, lambi toda a extensão de seu pênis, e quando chegou na cabeça, coloquei tudo de uma vez na boca, ouvindo um gemido preso como resposta.

    Eu revezava entre movimentos de vai e vem, colocando tudo e tirando, que iam acelerando, e lamber toda sua extensão, dando atenção a cabeça que é a parte mais sensível. Eu massageava suas bolas dentro da cueca enquanto chupava.

    –Sakura... - ele falou entre os dentes, e eu já entendi. Ele não ia aguentar muito mais.

    Mantive o vai e vem e não demorou muito para ele gozar na minha boca, sujando um pouco do meu rosto e pingando no decote, sem sujar o vestido. Me arrumei no banco, coloquei novamente os cintos e abri o porta luva, pegando papel para me limpar e entreguei um pedaço a ele, que arrumava sua calça. Peguei o gloss na minha bolsa, retoquei, e peguei uma bala que estava ali, nem sabia que tinha halls na bolsa.

    –Chegamos. - Sasuke anunciou passando por grandes portões pretos.

    –Uau.

    –Se acha que nossa noite quente foi só isso aqui, você tá enganada. Vai ter muito mais até o fim da festa. Se considere uma mulher muito bem fodida, Haruno.

    –Isso é uma promessa?

    –É uma ameaça.

Hellraiser - Aceite a escuridão ou lute contra elaOnde histórias criam vida. Descubra agora