Capítulo III

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    –E te deixar aqui? Nem fodendo. – ele disse me mostrando a arma na cintura. Como eu não imaginei? Acenti e dei sinal ao Kakashi.

    –Ei, você tem seguro de vida? – eu disse tirando a arma da minha perna e atirando em seus dois joelhos. Sasuke foi rápido acertando o cara da direita no peito e Kakashi entrou terminando o serviço com o da esquerda.

    Me aproximei do boca suja que estava caído no chão gritando de dor, peguei a gola de sua camisa, obrigando a olhar pra mim, coloquei a arma dentro da sua boca.

    –Mande lembranças ao Big Joy no inferno. – e atirei. Larguei o corpo e fui em direção à Kakashi e Sasuke, que conversavam. Olhei para os três homens ao lado. – Cuidem disso. – Kakashi me deu um lenço e me limpei. – Vamos ao bar, depois disso, preciso de Tequila.

    –Vamos, eu estou com o carro. – entramos no carro e Kakashi começaram a conversar enquanto eu pensava como Sasori reagiria a esse ataque. Mais que inferno. Mandei mensagem para meu chefe de segurança, Asuma, para dobrar a segurança nos armazéns.

    –Você conheceu Itachi?

    –Servimos juntos ao exército e ficamos amigos até. Itachi sempre foi o mais habilidoso, por isso, o capitão, mas preferia agir sozinho.

    –Ele, como você, trabalha com... Segurança, eu acho, de um homem poderoso também. Não sei muito mais sobre porquê ele simplesmente sumiu. Isso foi o que consegui descobrir com informantes.

    –Onde aprendeu a atirar e por quê está armado no meu bar? – perguntei a Sasuke, interrompendo o assunto.

    –Eu pergunto o mesmo para você.

    –Uma mulher tem sempre que andar precavida, ainda mais na minha posição.

    –Não costumo andar armado, mas não estava com um bom pressentimento, e, depois que eu assumi a empresa, ganhei um alvo na cabeça graças ao meu irmão.

    –Entendo. Kakashi, mude a rota. Deixe-nos em casa. Na minha casa.

    –Eu estou em um dos seus hotéis, o residencial. Pode me deixar lá.

    –Depois de hoje, nem mesmo meus hotéis em Seattle são seguros. Minha casa é o melhor lugar para ir, Kakashi sempre está por perto, além de Asuma e Yamato, meus melhores homens. Faço questão.

    O restante do trajeto foi silencioso. Chegamos rapidamente ao prédio, descemos na garagem e eu e Sasuke fomos em direção aos elevadores. Encontrei Asuma.

    –Senhorita Sakura, recebi sua mensagem. Já foram providenciadas.

    –Se algum espião de Sasori for encontrado, quero que me avisem imediatamente, e não o matem. Entendido?

    –Sim, senhorita.

    –Muito bem. – continuei andando com Sasuke ao meu lado, deixando Asuma para trás.

    –A rainha de um império assim não sente falta de alguém para coordenar? – ele soltou quando entramos no elevador.

    –Eu não preciso de alguém para coordenar o meu negócio, caso não tenha reparado, eu mesma o faço.

    –Mas você é uma...

    –Uma mulher em um mundo tão sujo e violento? Sim. E os homens desse meio me temem. Não se engane, Sasuke, não sou frágil como pareço, nem desprotegida.

    –Isso eu reparei bem. – o elevador se abriu e revelou minha bela sala, com a parede toda em vidro. Fui até a geladeira, peguei um espumante e abri, servi duas taças e voltei à sala. Sasuke estava olhando pelo vidro. Parei ao seu lado, muito perto, e o entreguei a taça.

Hellraiser - Aceite a escuridão ou lute contra elaOnde histórias criam vida. Descubra agora