Dumbledore's Death

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"A morte não tem preconceitos com coisas mortais como posição social e gênero. Ela vem da mesma forma para reis, rainhas e prostitutas, com frequência deixando os vivos com arrependimentos" — Rastros de Sangue: Jack, o Estripador

Com o passar do tempo, cada vez mais avanços eram feitos em relação ao concerto do Armário Sumidouro. Druella estimava que, em um mês e meio, ao mais tardar, o objeto já estaria pronto para uso.

Naquele dia, Druella e Daphne tomavam café-da-manhã, enquanto conversavam com as gêmeas Carrow animadamente, com Héstia e Flora contando a elas seu novo plano para com os gêmeos Weasley. Por incrível que pareça, os dois pares de gêmeos não se odiavam. Muito pelo contrário, possuíam uma rivalidade saudável de quem poderia fazer as melhores pegadinhas, e no momento, os Weasley estavam na frente.

Druella ouvia atentamente as ideias delas, eventualmente dando sua opinião de como elas poderiam melhorar certo aspecto, quando avistou Draco entrando no Salão, mas saindo nem um minuto depois, e com a expressão mais estranha que a Lestrange já havia visto. Preocupada com o primo, Ella o seguiu, adentrando um dos banheiros, onde Draco chorava em frente a pia

- Draco? O que foi? – Ella indagou, se aproximando do Malfoy e pousando a mão no ombro dele, a cada minuto mais preocupada. Draco, no entanto, ao invés de responder, puxou Druella, abraçando-a apertado, e em poucos minutos, a camisa branca da garota estava manchada de lágrimas

- A-a missão... – Draco se obrigou a falar após alguns minutos, a voz ainda fraca – Eu não sei consigo, Ella. Q-quando a hora chegar, eu não acho que vou conseguir – Ele explicou, parecendo tão dolorosamente desesperado que Ella soube imediatamente o que tinha que fazer

- Eu faço. Enquanto você faz o trabalho sujo, eu vou fazer o trabalho mais sujo – A Lestrange disse, sua voz deixando claro que não havia espaço para discussões

- Mas, Ella... – Draco tentou argumentar, mas foi imediatamente cortado pela prima

- Sem mas. Eu aguento o tranco, Draco. Eu faço – Druella repetiu, fazendo Draco suspirar, parte por sua amada prima ser uma teimosa de primeira que não ouve ninguém, e parte em puro alívio de saber que não teria que tirar uma vida.

Neste momento, enquanto os Black discutiam sobre quem terminaria a missão, eles foram surpreendidos por Harry, que aparentemente, havia tido a mesma ideia que Ella, e seguido Draco.

- Eu sei o que você fez, Malfoy. Que envenenou a Katie, e que é um Comensal da Morte – Potter acusou, aparentemente ignorando a presença de Ella no local

Vendo que Potter estava ali por ele, e não por Druella, Draco empurrou a prima para fora da linha de fogo, atacando Potter, que imediatamente revidou. Os dois passaram a duelar, enquanto Ella tentava racionalizar com eles, mas não sendo ouvida. A situação só mudou quando Potter usou um feitiço, um que ele não teria como conhecer

- Sectumsempra! – Harry disse, e menos de um momento depois, Draco estava no chão, deitado em uma poça de seu próprio sangue

- Você está maluco?! – Exclamou a Lestrange, se atirando no chão e agarrando sua varinha

- E-eu... E-eu... – Potter encarava Draco, que gemia em agonia, ainda sem acreditar no que o feitiço havia feito

- Cale a boca! – Druella rosnou, voltando a atenção para Draco – Vulnera Sanentur... Vulnera Sanentur... – A garota murmurava o contrafeitiço, assistindo aliviada enquanto os cortes se fechavam, enquanto Malfoy desmaiou.

- Como você...? – Potter questionou, confundindo Druella, que por um momento, esqueceu completamente da presença do Menino-que-Sobreviveu

- Eu que te pergunto, Potter. Como conhece o "Sectumsempra"? – Ella indagou, a expressão fria e inalterada retornando ao seu lugar habitual no rosto dela

A Herdeira Lestrange Onde histórias criam vida. Descubra agora