Epilogue

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Vinte anos depois

Os anos se passaram, e antes que Druella pudesse reparar, já haviam duas décadas desde a morte de Harry Potter.

É claro que o período que se seguiu não foi fácil. Rebeliões foram oprimidas, e o mundo lentamente começou a prosperar sob seu novo governo.

Ella, sem surpreender a ninguém, retornou a Hogwarts, embora dessa vez fosse como professora de poções. Daphne, seguindo sua paixão por moda e talento na área, lançou sua própria grife, que rapidamente se tornou um sucesso entre a alta sociedade bruxa.

Quatro anos depois da guerra, mais uma novidade que não surpreendeu a ninguém chegou. Daphne estava grávida.

Nove meses depois, nasceu Orion Greengrass-Lestrange, o primogênito louco por quadribol e seu padrinho, Viktor.

Dois anos se passaram, e no mesmo dia, nasceram Andrômeda, a segunda filha de Daphne e Ella, e Abraxas, o segundo filho de Draco e Astória. É claro que os dois se tornaram melhores amigos de imediato, mas a surpresa recente foi Andrômeda, que contou a suas mães que está namorando Victoire Delacour, para a alegria de Ella.

Mais dois anos depois, nasceram as gêmeas e últimas filhas das Lestrange, Cedrella e Callidora Greengrass-Lestrange. Ambas Sonserinas e extremamente inteligentes, com Callidora tendo puxado a aptidão de Ella para poções, enquanto Cedrella pegou o lado criativo de Daphne, sonhando em um dia continuar o trabalho na grife.

Pietro teve três filhos com Pansy. Anya, que é melhor amiga de Natasha, a filha de Viktor e Lissa, e Ivan, que é completamente grudado com Dimitri.

Wanda teve dois filhos, Dimitri, e Mégara, que encontrou em Rose-Marie, uma das filhas de Luna e Theo, a sua alma gêmea.

Depois, nasceu Scorpius Malfoy, o primeiro filho de Draco e Astória, de quem Druella se tornou madrinha, e o irmão de outra mãe, além de primo, de Orion.

Para terminar, Luna e Theo, que além de Rose-Marie, tiveram Pandora, nomeada em homenagem a mãe de Luna, cuja melhor amiga em toda a terra é Eris Maximoff.

Foi maravilhoso para Ella ver que seus filhos e os filhos de seus amigos estavam desenvolvendo uma amizade entre si tão forte quando a dos Herdeiros originais uma vez foi. Agora, é a vez deles, e Druella não tem dúvidas de que cada um de seus filhos e sobrinhos seriam grandiosos. Afinal, estava no sangue.

No dia seguinte, seria o "Dia de Voldemort", o feriado anual que marcava o dia da Batalha de Hogwarts. O dia em que a Ordem da Fênix foi derrotada de uma vez por todas.

Todos os anos, Narcisa e Daphne organizavam um jantar na Mansão Malfoy, onde além de fazer novos aliados, era possível rever velhos amigos como as Gêmeas Carrow, Abraham Montague e Marcus Flint.

Daphne estava em seu ateliê, terminando os últimos ajustes em seu vestido para a noite seguinte, quando desceu as escadas para a sala, e tinha uma expressão de preocupação em seu rosto.

- O que foi, coração? – Questionou Druella, puxando Daphne para o seu colo

- Não é nada, é só... Fazem vinte anos. Vinte anos que está tudo bem, vinte anos desde que nós vencemos, e parece que uma hora ou outra, tudo pelo que lutamos tanto vai desmoronar – Daphne explicou da melhor forma que pode, enquanto Ella retirava de seus olhos uma mecha rebelde de cabelo que havia escapado do coque que Daphne havia feito para trabalhar

- Eu entendo. E se eu dissesse que nunca me preocupei com isso, eu estaria mentindo. Mas fazem vinte anos, Daph. Nossos filhos só conhecem a paz, por que nós garantimos que é tudo o que eles conheceriam. – Druella fez o seu melhor para acalmar os nervos de Daphne – E no pior dos casos, nós não temos mais dezessete anos, meu amor. Não importa o que ou quem venha atrás de nós, vamos fazer o que fazemos de melhor: Lutar e vencer – Concluiu a Lestrange, vendo pela expressão de Daphne que havia tido sucesso em acalmá-la

- Você tem razão, amor. Não importa o que, nós conseguiremos manter nossa família segura – Daphne concordou, deitando a cabeça no ombro de Ella, que por reflexo, levou a mão aos cabelos loiro-claros dela, soltando o coque e massageando o couro-cabeludo.

Longos minutos se passaram com as duas ali, bebendo da presença e do conforto que sentiam de estarem juntas. Milhares de memórias dela e de Daphne passavam pela mente de Ella. Seu primeiro beijo, sua primeira dança. O dia em que se casaram, e o sorriso fraco no rosto de Daphne quando Ella entregou cada um de seus filhos a ela após nascerem.

- Devo perguntar o porquê do sorriso? – Perguntou Daphne, não perdendo como os cantos da boca de Druella se curvaram no mais suave dos sorrisos. Druella então olhou para a sua linda esposa, segurando o rosto dela e acariciando a bochecha com o polegar

- Apenas me toquei de que tivemos uma vida extraordinária.

A Herdeira Lestrange Onde histórias criam vida. Descubra agora