Capitulo 09

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         Anna Beatryz Velasquez

   Já faz uma semana que Vini está aqui e nem sinal de Alexa, nem uma ligação, e-mail, mensagem, nada. Meus padrinhos já voltaram para casa e como Vinicius está mais familiarizado comigo e também por ser meu sobrinho é responsabilidade minha, para falar a  verdade eu estou mais para mãe do Vini do que a própria Alexa, e é por isso que ele mais me chama de mãe do que ela, cuido do Vini desde que ele estava na barriga da minha irmã, acho que se não fosse por isso Alexa teria abortado quando soube que estava grávida, somente alguns meses depois da morte dos nossos pais.

    Hoje fomos convidados para almoçar na casa dos pais de Diego, logo após ser apresentada oficialmente como esposa de Diego, a senhora Kamila, que ficou imprecionada por eu ser afilhada do senador de Washington, e Patricia, minha cunhada maluquinha, me ligaram me chamando para sair para lugares diferentes e dias diferentes e assim acabei conhecendo cada uma individualmente. Diego para em frente a mansão dos Velasquez e nossa eu pensei que a casa de Diego era grande, mas essa é duas vezes maior. Ajudo Vini a descer de sua cadeirinha, me surpreendi ao ver que Diego comprou uma cadeirinha para quando saissemos com ele de carro, caminhamos até a entrada enquanto olho ao redor, fico encantada com um pequeno chafariz, com um anjinho bebê saindo água pela boca.

— Olá queridos, entrem — somos recebidos por dona Kamila, que abre a porta para nós.

— Olá, como está? — pergunto ao receber seus beijinhos nas bochechas, como comprimento.

— Estou bem querida, como esta o pequeno?  Se adaptando? — pergunta se referindo ao Vini.

— Por incrível que pareça, ele se adaptou bem a casa e a cidade, até já se acostumou com Diego e vice-versa, tanto que eles se apegaram um ao outro — falo e aponto para onde os dois estão.

    Observo Diego com Vini nos braços enquanto conversa com o pai, o irmão e o primo, olhando para os dois até parecem pai e filho.

— Diego sempre gostou de crianças e se dava muito bem com elas, ele sempre cuidou da Patricia — conta o observando também — Quando ela nasceu ele tinha três anos e mesmo assim me ajudava a cuidar dela e enquanto cresciam ele continou a cuidar e proteger ela, acho que Patricia o respeita mais que nós mesmos, que somos pais dela — diz e descubro mais uma parte de Diego, me encanto com essa parte dele também.

    E por falar nela, está vem descendo as escadas como a maluquinha que é, Patricia vem pulando as escadas de dois em dois degraus, com suas roupas fora do comum, hoje ela está toda de preto, vestido, meia-calça, botas, maquiagem e esmalte, tudo.

— Quer quebrar o pescoço Paty? — escuto Diego perguntar em forma de advertência.

— Relaxa querido, são anos de prática — responde de modo divertido.

— Quando você fazia isso? — pergunta com a atenção voltada totalmente para ela agora.

— Quando você não estava em casa bobinho — responde e vejo a cara de indignado de Diego.

    Assisto os dois em pé, ao lado de uma janela que da para o jardim, onde vejo flores de diversas formas e cores, bancos antigos de ferro com alguns formatos neles e um balanço numa árvore grande. Patricia assim que me vê vem logo ao meu encontro.

— Qual é a do estilo gótico? — pergunto quando ela me comprimenta com um abraço e um beijo no rosto.

— É para expressar minha opinião — responde dando de ombros — E você, qual é o do estilo menininha? — pergunta e olho para mim mesma, me avaliando.

— Meu estilo não quer dizer nada em especial, como o seu não — digo me referindo ao meu vestido listrado azul com branco rodado de botões na frente inteira, com um cintinho na cintura e minhas botas jeans

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— Meu estilo não quer dizer nada em especial, como o seu não — digo me referindo ao meu vestido listrado azul com branco rodado de botões na frente inteira, com um cintinho na cintura e minhas botas jeans.

    Começamos uma conversa sobre o que ela fará em seu aniversário de vinte e cinco anos e logo mudamos para a sua visita ao hospital, para exames de rotina na sua ginecologista na segunda e me chama para acompanha-la e quando concordo a campanhia toca e logo uma loira alta e curvilinea adentra a sala cumprimentando a senhora Kamila, o senhor Paulo, Damon e Adrien. E assim que vê Diego, que vinha voltando da cozinha com Vinicius ao seu lado brincando com um carrinho que ganhou dele, a loira corre até ele o abraçando, com um abraço exagerado e demorado demais, antes de se desfazer do abraço ela deixa um beijo na sua bochecha, para ser mais exata no canto da boca dele, já não gostei dessa mulher.








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