Capítulo 25

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     Anna Beatryz Velasquez

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     Anna Beatryz Velasquez

    Acabei de entrar no oitavo mês de gestação, descobrimos no sexto mês que estamos esperando um menino, vamos chama-lo de Heitor. Hoje eu, Sam e Paty, viemos ao shopping terminar de fazer o enxoval de Heitor, estamos a umas duas horas e meia escolhendo roupinhas para meu filho, só Lily já escolheu a maioria, Vini foi ter um dia de homem com Diego, Adrien, Damon e meu sogro.

   Quando acabamos as compras, porque não podíamos ficar muito tempo, já estou quase entrando no nono mês e a qualquer hora Heitor pode nascer, depois de lancharmos, na praça de alimentação, saímos do shopping e como deixamos o carro estacionado na rua, por isso temos que andar  um pouco. Estou andando no final da fila de mulheres, segurando a mão de Lily, de repente escuto som de pneus cantando atrás de mim, me viro e vejo  um carro preto vindo em alta velocidade na minha direção, só da tempo de empurrar Lily para o lado.

  Só sinto o impacto da batida, meu corpo é arremessado longe, literalmente, sinto meu corpo todo doer ao atingir o asfalto, protejo minha barriga enquanto rolo pelo chão, sinto que estou sangrando e muito, escuto vozes longe, mais não consigo entender o que falam, tudo o que penso é em meu bebê, abraço minha barriga como se isso fosse proteger meu filho de toda a dor que estou sentindo.

   Antes de apagar, escuto dizerem que a ambulância já está chegando e que vai dar tudo certo, que tudo vai ficar bem, mais não consigo responder, sinto minha língua pesada, não consigo mais manter meus olhos abertos e a escuridão me leva para junto de si.

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  Abro meus olhos aos poucos, mais logo os fecho novamente, porque uma luz muito forte me cega, pisco algumas vezes até me acostumar com a luz que vem de um teto totalmente branco, olho ao redor e vejo que as paredes também são brancas, escuto um som de " Bip " , alto que encomodar meus ouvidos, vejo que o som do aparelho está conectado a um fio, que está em cima do meu peito e o som é do meu coração.

  Passo a mão pela minha barriga e a sinto mucha, me sinto vazia, de repente a porta se abre e Diego entra, vejo seus olhos se arregalarem ao me ver, ele corre até mim, me abraçando, apertando-me em seus braços, me sinto sufocada.

— Não consigo respirar— digo em um fio de voz.

— Desculpe, meu amor. Fiquei com tanto medo de você não acordar — fala enquanto segura minha cabeça entre suas mãos e me dando um selinho, colando nossas testas uma na outra.

— E... O nosso filho? — pergunto apreensiva, com medo de sua resposta.

— Ele está bem amor e ele é a coisinha mais linda do mundo, se parece com nós dois, tem um pouco de cada um. Por enquanto ele está na encubadora, mais sai de lá hoje mesmo— responde sorrindo para mim.

— O que aconteceu com o motorista do carro?  E quanto tempo eu dormir? — pergunto e vejo seu sorriso morrer aos poucos.

   Diego parece desconfortável com a pergunta que fiz.

— Tudo bem, eu vou responder, mais se mantenha calma, tá? — pergunta e concordo com a cabeça— Foi a Claire que contratou aquele homem para te atropelar e te matar, o motorista confessou tudo e ela já está presa. E... Você dormiu por quase três semanas.

   Estou pasma com tudo que ouvi, Claire tentou matar a mim e meu filho, porque ele ainda estava dentro de mim, graças  a Deus isso não se cumpriu, agora só quero ver meu filho e poder voltar para casa, não gosto de hospitais.

— Eu vou avisar ao médico, que você acordou. Volto logo — me dá um selinho antes de sair do quarto.

  Fico imaginando como a vida é louca, nunca fiz nada para aquela mulher e ela manda me matarem, é muita psicopatia. Passado alguns minutos Diego entra no quarto, sendo acompanhado de um senhor de idade, vestindo um jaleco branco, ele é alto, cabelos grisalhos, olhos azuis, óculos com aros pretos no rosto, marcas da idade no canto dos olhos, ele deve está na casa dos sessenta.

— Bom dia, como está minha paciente? — pergunta simpático — Eu sou o Doutor Emet.

— Bom dia, doutor. Estou bem, só meu braço que está doendo um pouco — respondo.

— Isso é muito bom, vou pedir a uma das enfermeiras aplicarem um remédio para dor. Algumas de suas escoriações ainda estão em processo de cura.

— Quando vou poder ver meu bebê? — pergunto.

— Ainda hoje, assim que eu acabar aqui, já vão traze-lo — responde, mexendo em alguma coisa, nas máquinas ao meu lado e no soro.

— E quando vou poder ir para casa? — isso já estou querendo saber a horas.

— No máximo em dois dias, a senhora precisa ficar sob observação, por pelo menos vinte e quatro horas e fazer alguns exames, depois vai estar liberada — diz e me sinto feliz por saber que logo vou embora desse lugar.

    Logo o médico sai e me deixa a sós com meu marido, que me conta as novidades. Paty que está namorando um tal de André, amigo dela, Adrien está namorando Sam, Lily, que apesar de está abalada com o acidente, aceitou ir a escola junto com Vini, Diego prometeu que vai traze-los depois que chegarem da escola. Duas horas mais tarde uma enfermeira, na casa dos quarenta anos, com alguns fios brancos, bochechas rechonchuda com os olhos castanhos, com um brilho neles, trouxe meu pequeno Heitor para mim, ela ficou no quarto me auxiliando durante a amamentação, quando peguei o jeito ela saiu do quarto, deixando nós três, em nosso momento família.

  A tarde a senhora Kamila trouxe as crianças, Vini ficou abraçado junto a mim, com Lily do outro lado, agarrada ao meu pescoço, em dado momento ela começou a chorar muito, me deixando assustada e preocupada com sua reação.

— Está tudo  bem, meu amor — passo a mão por seus cabelos e suas costas, Diego pega Vini enquanto tento acalma-la — Está tudo bem, estou aqui meu amor.

— Achei que a senhora ia me deixar, igual a outra mamãe — diz e se aperta mais ao meu corpo.

— Não vou deixa-la nunca , minha princesinha — falo.

— Promete? — pergunta, me encarando com o dedo mindinho levantado.

— Prometo— respondo enlaçando seu dedo mindinho.

  Quando a noite estava chegando, Diego foi levar as crianças para casa, já que eles tinham aula no dia seguinte, de manhã. Sam e Adrien, estavam dormindo lá, para cuidar deles, logo depois a mesma enfermeira, que descobrir se chamar Wilma, trouxe meu pequeno Heitor para amamentar, apartir de hoje ele vai dormir aqui no quarto comigo, quando coloquei meu pequeno no berço, a senhora Sophia entrou feito furacão no quarto me abraçando.



















      Humm... Segredos a serem revelados 😮😲😳😱😨.





——> Reta Final...












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