Na linha do tempo ( Em Pausa)

Capítulo 21

Me desculpem a demoraa!! Eu juro que vou tentar não me atrasar e postar com mais frequencia! O capítulo depois deste está quase pronto então espero postar em breve! Se você acompanha essa história e esta lendo isso agora: obrigada pela paciência! Desculpem os erros é que não deu tempo de revisar e eu estava morrendo de vontade de mostrar o capitulo logo para vocês! Boa leitura :)

Acordei mais cedo do que o habitual aquele dia, queria descobrir cada vez mais sobre Clara e visitar cada pequeno pedaço que ela esteve. Desci as escadas e tudo ainda estava mais devagar do que o normal dada a hora da manhã, eu amava cada pequeno detalhe daquela cidade e de como tudo funcionava naquele lugar. Passei pelo corredor que levava a cozinha e reparei com mais cuidado no pequeno altar que dona Maria tinha, em meio as flores e velas imagens de santos e biblía haviam algumas fotos, alguns rostos eu reconhecia como seus netos e os outros dois filhos, Martinho, Marta e as pessoas que trabalhavam por ali, porém algo me chamou a atenção, ao lado da imagem de nossa Senhora da Guia estava uma pequena foto minha, sorri com carinho e lágrimas encheram meus olhos ao ver que era a foto do perfil de meu Whatsapp, outro cabelo claro e quase ruivo ao lado oposto que se encontrava minha foto, também capturou minha atenção. Lado a lado estava minha foto e de Elisa aos pés da santa, passei o dedo levemente sobre a imagem da menina e aquele aperto dolorido em meu coração voltou, sequei uma lágrima solitária que caiu de meu olho e fui para a cozinha.

Marta estava de costas para mim, concentrada no coamento do seu café perfeito. Me sentei a mesa e peguei um dos deliciosos paes de queijo que só ela sabia fazer

- Ê menina tinha formiga na sua cama hoje manu? Aprumô cedo cedo

- Meu estômago não resistiu ao cheiro do seu pão de queijo delicioso

- eita moleca! - ela riu

Antônio ,um jovem rapaz chegou na ampla janela de madeira da cozinha com um saco de pães enlaçado em sua bicicleta

- Dia dona Marta, dia Manu - ele disse sorridente

- Menino, já to atrasada pra colocar a mesa pra essa gente!

- Manu, ocê já mandou a matéria sobre a igreja la pras banda de São Paulo?

- boa parte sim

- Ocê falou do povo também ne?! Do povo formoso por demais da cidade de Florais!

Comecei a rir dele

- Ô menino! Ocê xispa daqui! Que todo mundo aqui tem trabalho pra "faze"

Antônio riu e antes de ir falou

- não esquece não ein Manu, eu quero arrumar uma moça bonita da cidade grande assim que nem ocê!

- menino! - Marta disse rindo enquanto o rapaz saia correndo em sua bicicleta - é cada uma...

Rindo enchi minha xícara de café

Como Felipe poderia me levar até a árvore só mais tarde, corri ate a biblioteca para ler majs cartas de Clara. Cheguei la e comprimentei Amália que estava ocupada na arrumação de alguns livros e também ao senhor Olavo, sentado em uma cadeira com uma história em suas mãos, agora ele se arriscava com um quase sorriso para mim. Desci a rampa e rapidamente peguei a caixa retirando mais uma carta.

Maio de 1939

Passo minha maior parte de tempo livre com Dante, em passeios pelo campo e entre risadas e beijos na biblioteca,Passarinho fica muito conosco também rindo e sendo menino como deveria ser na maior parte de seu tempo. Nunca pensei que seria uma garota que facilmente se renderia aos encantos do amor, mas me sinto a mais verdadeira e pura felicidade! Quero passar cada um de meus dias ao lado de Dante.