Nico, Percy, Annabeth, Saymon e eu havíamos sido convocados até a casa grande. Eu não sabia bem, o porquê de eu estar no meio de heróis renomados, mas não questionei a Quiron quando ele veio até nos. - Vocês, foram escolhidos para a missão de Nico.
Ele já consultou o oráculo mais cedo e... - ele nos olhou como se estivesse pensando quem de nos morreria primeiro. -... a profecia é a seguinte: - " Cinco partirão em busca da donzela perdida,
A criança de Atena irão encontrar e então sua vida salvar.
A dor e o amor andam juntos
E o amor poderá matar.
O filho da escuridão o espírito irá encontrar e seu destino seguirá.
A criança de Zeus irá impressionar o demônio que tentar atacar.
E ninguém se perderá."
A profecia era confusa, mas a última linha me animou: "ninguém se perderá" .
- Vocês partirão amanhã cedo, vão e descansem. - disse Quiron terminando com a reunião.
Aquela noite subitamente foi inquietante, na fogueira não estive com Héstia, o que me deixou ainda mais insegura.
Saymon passeava comendo latas de DIET COKE, ele parecia nervoso. Todos estavam. Eu queria fugir, mas o cansasso me dominou. E eu fui pro meu chalé em busca de um pouco de paz.
Em meu sonho, David estava agora em um lugar que parecia um cassino, ele estava jogando em uma máquina de Pacman, ele parecia bem melhor, havia se alimentado, trocado de roupas, e parecia ter descansado.
Ele parecia seguro agora. Mas então aconteceu algo muito estranho. Uma garota perguntou a ele o seu nome, e ele não sabia seu nome ou não lembrava, de absolutamente nada.
NÃO, eu quis gritar ele se esqueceria de mim. E de tudo... eu precisava tirar ele dali, mas como? Então eu acordei aturdida, os primeiros raios de sol apontavam no céu, era quase de manhã, eles já partiriam .
Eu precisava de ajuda. Talvez meu pai, mas...
Não queria pedir nada a ele.Não queria nem ao menos lembrar que meu pai existia. Mas eu precisava. Como eu chamaria a atenção dele? Eu não fazia ideia. Um BUM quase fez com que a porta do meu Chalé viesse a baixo.
- Saymon! - gritei- já expliquei a você como se bater na porta.
Ele entrou no chalé completamente eufórico, - Vamos Julie, o que você esta esperando? Todos já estão no topo da colina, só falta você, e eu agora. - ele olhou pra mim com reprovação, eu ainda estava de babydoll.
- SAIA SAYMON! - eu me cobri, jogando uma almofada nele, ele saiu e a porta se fechou.
Corri pra me arrumar, quando cheguei, meus colegas já estavam dentro da van do acampamento.
Sentei-me ao lado de Nico, ele estava bem confiante para quem havia recebido sua primeira missão. Contei a ele sobre meu pai, ele me estudou por alguns minutos em silêncio, - Acho que você devia dar uma chance ao seu pai... foi uma coisa que eu aprendi esses anos aqui. As vezes as raiva nos leva a coisas horríveis, e muitas vezes a raiva e causada por um mal entendido. - ele suspirou, e eu tive a impressão de que ele havia passado por algo parecido.
- Nico, você não se sente sozinho? - perguntei.
- Agora não mais. - ele sorriu pra mim. - Desde o dia em que conversamos pela primeira vez, senti que havia encontrado alguém que me entederia.
Eu sorri timidamente. -Sinto o mesmo em relação a você.
Viajamos por algum tempo, eu sou péssima com relógio, sei que estávamos no Brooklin, velhas lembranças tomaram minha mente.
- Eu costumava morar aqui com a minha mãe. - disse.
Olhei em volta, não havia mudado muita coisa. - Mamãe costumava morar nessa rua.
Posso conferir se ela esta em casa e oferecer lanches a vocês. - suspirei e sorri.
Todos concordaram, estávamos cansados e famintos. A rua já estava escura, apenas os postes de energia iluminavam a área, toquei a campainha, uma mulher de longos cabelos negros atendeu, seu queixo caiu ao me ver. - Meus deuses. Julie minha filha você... está... está linda. - Ela me apaupou pra conferir se não faltava nenhum pedaço, mamãe sempre fazia aquilo. Ela nos convidou para um delicioso lanche com biscoitos amanteigados, e sanduíches de pasta de amendoim, um maravilhoso bolo de cenouras com cobertura de chocolate. Um verdadeiro banquete. Contei tudo pra ela, ela me ouviu atentamente, ela sabia que era verdade. Contei de minha conversa com meu pai e de todas as coisas que ele havia me dito.
- Ele esteve aqui hoje de manhã. E me avisou que você viria... - seu olhar parecia de pura dor. Ela ficou quieta por alguns minutos como se estivesse escolhendo as palavras certas para me dizer. - eu devia te contar tudo agora, mas... - ela me olhou no fundo dos olhos, uma lágrima brotou no canto de seu olho direito. -Eu tenho certeza de que você voltará. E eu te prometo minha relíquia, que eu vou te contar tudo. Agora, descanse, vocês tem que voltar para a estrada.
Ela ia saindo e me deixando sozinha no meu quarto quando eu a chamei. - Mamãe...David...- ela me olhou com pena. Sentou ao meu lado e segurou minhas mãos. - querida, David... ele ficou louco, porque você se foi... - ela segurou um soluço. -Todos nos acreditávamos que você estava morta. E ele não acreditou nisso, ele disse que você estava viva e que ele lhe procuraria em qualquer lugar que fosse da terra. E então, nunca mais o vi.
- Eu tenho tido sonhos... Ou melhor, visões. Ele está bem eu espero. Eu vou encontra-lo mamãe. E vou trazer ele de volta. - minha mãe amava David como um filho. Perde-lo seria terrível, tanto pra mim quanto pra ela.
Levantei e chamei meus amigos para irmos, não podiam mais perder tempo.
- Eu voltarei mamãe, - eu disse antes de entrar na van, e... e-eu o tratei de volta. Eu prometo. - sumimos na noite.
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A semideusa
FanfictionUma nova semideusa chega ao acampamento meio-sangue, ela não sabe de absolutamente nada, nem imagina que dentro de si ela guarda um grande poder, ela busca procurar respostas para suas perguntas e acaba descobrindo seus segredos mais obscuros.