Capítulo Onze: "Quando as coisas não são como deveriam ser".

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Três semanas depois...

- GAROTA DO BRASIL!
- Catherine, se você gritar mais uma vez, eu juro que te deixo banguela.
- Ah que violenta você tá! O Dougie faz falta, porque quando ele tá aqui, você desconta tudo nele.
- Acho que seu momento de comprar uma dentadura tá mais perto do que você imagina.
- Jazzie, socorro! Sua cunhada é uma psicopata!
- Cunhada o caral...
- Elena! Olha a boca – Jazzie tampou a boca da amiga rindo.
- Vai cagar você também – Elena disse após babar a mão de Jazzie, para que ela a soltasse.
- Ih, a Elena tá precisando ter uma boa noite de se...
- Ah, mas é agora que eu te deixo desdentada – Elena pulou em Cathie, fazendo as duas cairem de costas no sofá da casa dos Poynter.
- AAAAHH SOCORRO! – Catherine não sabia se ria ou se tentava se defender das cócegas e mordidas de Elena.
- AGORA VOCÊ ME PAGA POR TODAS AS PIADINHAS, POR TODOS OS GRITOS DE 'GAROTA DO BRASIL' E POR TER TERMINADO COM O COITADO DO EDWARD – Len gritava rindo, entre mordidas nos braços da amiga, quando essa tentava impedi-la de fazer cócegas.
- Len, chega! Vai matar a Cathie, ela já tá até roxa de tanto rir – Jazzie ria ao tirar Elena de cima de Catherine.
- Ai, então quer dizer que você queria me matar por eu ter terminado com o Edward? – Cathie perguntou após normalizar a respiração.
- Bom, primeiro porque ele é um gato! - Elena riu da cara afetada de Cathie. – Segundo porque ele é ou era doido por você – Cathie mostrou a língua – E terceiro, se ele tivesse o sobrenome Cullen, ele estaria com uma Bella e não com você.
- Eu concordo! – Jazzie riu e recomeçou a torturar Cathie com cócegas, recebendo a ajuda de Len segundos depois.

- Meninas – Sra. Poynter chegou na sala e se deparou com três garotas jogadas pelo chão, pacotes de salgadinhos e latas de refrigerante pra todos os lados e "Diário de uma Paixão" passando na TV. – Vocês estão chorando?
- Aham, é o filme – Jazzie comentou como se fosse óbvio.
- Vocês são demais – a mulher riu– Bom, tenho dois favores a pedir e três avisos pra dar.
- Pode falar tia – Catherine sorriu logo após Elena dar pause no DVD.
- Bom, eu tenho algumas coisas pra resolver em Windsor e Plymouth, então vou ficar fora por quase uma semana – a senhora pôde ver os sorrisos se formando nos rostos das meninas – Eu queria poder dizer pra vocês não se animarem que alguém tomaria conta de vocês, mas infelizmente estamos sem nossa amada empregada pra ficar de olho nas mocinhas.
- Cadê a Margarite? – Elena perguntou sobre a empregada dos Poynter, assim que as lágrimas causadas pelo filme cessaram.
- Ela teve que ir à cidade dela devido a alguns problemas envolvendo a filha mais nova, Liza - a Sra. Poynter respondeu enquanto catava alguns farelos de salgadinho caídos no sofá.
- A garota perfeita? – Jazzie fingia surpresa – Como assim a Senhorita Perfeição arrumou um problema?
- Jazzie Poynter! Não fale assim da menina! Ela é realmente um exemplo de garota, tudo bem que não podemos levar a sério tudo o que uma mãe fala dos filhos, nós sempre os achamos perfeitos, mas todo mundo fala que a Liza é realmente um modelo de adolescente, desde pequenininha ela se comportava muito bem, enquanto vocês duas quase destruíam a casa.
- Aquela garota é estranha! – Catherine fingiu um arrepio ao falar – Ela tem cara daquelas garotas de filmes de terror sabe? Que ninguém imagina que seja a assassina!
- Ah gente eu tô ficando até com medo dessa Liza – Elena fez cara de assustada, e as outras três deram risada.
- Len, essas duas sempre implicaram com a menina quando ela vinha passar as férias aqui, então não dê atenção a elas – a Sra. Poynter disse rindo da cara da Elena.
- Mas vocês têm alguma ideia do que pode ter acontecido? – Elena perguntou.
- Provavelmente ela tirou uma nota ruim na escola – Cathie falou séria, fazendo Elena e Jazzie gargalharem.
- Catherine! Eu já falei pra você pararem – Sra. Poynter repreendeu. – Além do mais, existe a possibilidade de a Liza vir pra cá quando a Mag voltar.
- AH NÃO – Jazzie e Cathie exclamaram juntas.
- Meninas, parem com isso – Sra. Poynter alertou mais uma vez enquanto pegava a bolsa e as chaves – Se ela realmente vier, eu não quero sequer um olhar torto pra Liza ouviram bem?
- Tá, mãe.
- Ok,senhora Poynter.
- Ah eu sou um anjo tia, aposto que a Liza vai me amar – Elena fez cara de metida e todas riem.

A Garota da Porta VermelhaOnde histórias criam vida. Descubra agora