Cap 26 - Surpreendente

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Gabrielle fica tensa paralisada pelo seu pânico, está ali em uma completa escuridão era reviver um de seus terríveis sonhos.

Não havia luz alguma naquele lugar a escuridão era tão forte que deixava Gabrielle sufocada.

- Onde estou? - Gabrielle sussurra para mim.

- Está aqui, em uma tensa escuridão. - respondo rápido.

- Por que estou aqui?

- Por que acha que está aqui? - pergunto, fazendo ela pensar.

- Eu não sei.... Fiz algo de errado?

- É assim que funciona pra você? - riu dela.

- Como assim? - pergunta nervosa, sua voz sai pastosa.

- Pensa que é um castigo? - contrario a dela, minha voz era confiante. - Assim... Se fizer, ou fez algo de errado vem um castigo?

- É o comum... Quero dizer, é justo.

- Então responda, se é um Castigo, o que fez para merecer?

- Eu não sei. - ela pensa uns minutos antes de responder.

- Então não é justo, se não sabe o motivo...

O silêncio volta, a escuridão parece não ter fim, ao longe se pode ouvir o som como de muitas águas, o som parecia cada vez mais perto, Gabrielle começa a ficar inquieta já tem água na altura dos tornozelos.

- Se não é nenhum tipo de castigo, o que é? - Gabrielle fala com pressa, sua esperança era que depois de entender os motivos de estar ali, tudo iria acabar.

- Quero que entenda primeiro Senhorita Polo, - enquando falava a água subia rapidamente - Que um Castigo para ser válido o castigado tem que saber o motivo, se não ele não aprende nada e sempre continuará errando e sendo castigado. - as águas já estavam acima da cintura dela. - E segundo, não foi eu quem te colocou nesta situação.

- Não?! Quem foi?! - Gabrielle grita apavorada, as água subiam cada vez mais.

- Um homem chamado Adão, - digo, sem jeito com toda a calma. - Sabe uma fileira de dominó? Um cair e todos caiem atrás dele? O pior é que ele foi o primeiro.

- Ok. Então o culpado da minha situação terrível é do Adão?! - Gabrielle tinha ironia na voz.

- Sim. Mas não dele em sí, mas porque ele errou, a humanidade inteira caiu, assim como você... - digo - e estando caída, não consegui se levantar.

- Não é injusto?! Cair por culpa de outra pessoa?! - Gabrielle fala rápido, a escuridão lhe apertava e as águas estavam quase em seu pescoço.

- É injusto.

As águas sobem como velocidade, Gabrielle estava completamente debaixo da água. Como em seu sonho uma luz forte, mas só em um ponto surge em baixo da água.

- A morte sem razão é injusta. - minha voz chama a atenção dela para mim, ela prendia a respiração por esta em baixo da água, logicamente, - Você pode respira, eu estou aqui. - sorriu contemplando a luz que se acendeu a pouco.

Gabrielle me encara assutada, mas aos poucos tenta puxar o ar para os pulmões, enfim decide confiar em mim. A sensação de está em baixo da água, não era a mesma de antes, a gente não nadava, apenas caminhava, por onde se virava se via a vastidão de águas azuis bem forte, diferente do céu com nuvens, sob nos tinha peixes.

Como pouco esforço se poderia esquecer onde estávamos final, em um lugar fundo, os raios do sol não nos a atingia, somente a aquela luz  iluminava todo a nossa volta.

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