Cap3 - Dia 7, às 7 horas à 7 anos

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Todos já estavam a mesa, faltava pouco para às sete horas da manhã, horário que Gabrielle chorou pela primeira vez.  E aquela casa em especial significava muito para Laura pela coincidência ou por um plano bem traçado.

- Vó o que a gente veio fazer aqui afinal? - Gustavo falou depois de alguns minutos seus dedicado só aos deliciosos bolinhos servidos no café da manhã.

- Fico me perguntando de onde saiu tanta curiosidade, já que você Laura sempre soube espera pela hora certa - Marina disse sorridente - Deve ter sido do pai dele, e falando nisto como está Heitor?

- Depois que ele se casou com minha Elizabeth, eles começaram um pequeno negócio próprio, que vem crescendo muito, assim as crianças para minha alegria e do Augusto acabaram vindo morar com a gente - Laura tenta explicar para a amiga, que a relação sogro e genro não era muito boa, mas muda de assunto porque falar dos pais de Gustavo e Gabrielle não trazia muitas lembranças boas.

- Eu entendo, mas agora são sete horas em ponto, e eu quero ser a primeira a dar os parabéns a essa garotinha - Marina fala olhando em seu relógio. - E para essa casa.

Gabrielle a olhou com o cenho franzido, não estava entendendo muito bem o porque de está ali, agora isso.

- Bom para início de conversa - Marina começou a explicar - essa casa foi inaugurada justamente hoje dia sete as sete horas da manhã, uma manhã fria como esta, em um café da manhã completo como este, a sete anos atrás - Marina olhava para Gabrielle, e não podia deixa de notar o quanto isso a encantava. - Mas isso não é o mais incrível na história deste jardim de rosas coloridas.

Marina contou para as crianças que aquele lugar, antes de ser aquele belo jardim, que representava a vida, a cor e a beleza, era um cemitério antigo onde jazia a maior parte da familia do antigo dono, Rogerio, pai de Marina, no início da compra do terreno, já a muitos anos abandonado, foi um pouco difícil encontrar pessoas para o ajudar nas reformas da casa, porque havia muitas lendas sobre aquele cemitério antigo sobre ele ser amaldiçoado, o que não era verdade, claro, e aos poucos as pessoas começaram a vir trabalhar no terreno.

Rogerio tinha apenas algumas exigências, a frente da casa seria apenas restaurada mantendo a arquitetura da época, e no lugar do cemitério um jardim de rosas.

Foram anos para a casa está finalmente pronta, a história de Rogerio ecoou por muitos lugares na época, e um pessoa foi fortemente atraída pela história, ela entrou em contado com Rogerio, marcou uma visita.

Marina enquanto conta sobre seu pai, mantém os olhos nas rosas a sua volta, falar sobre ele não era fácil, já fazia muito tempo da sua morte mas ainda assim havia um espaço vazio dentro dela que não podia ser preenchido.

- Era uma mulher, apaixonada por flores, por rosas especialmente, ela se chamava Gabrielle Dias. - Marina falava com tristeza, mas sorria eram lembranças boas.

Marina continua contando que Rogerio falou de seus projetos para aquele lugar para Gabrielle Dias, que ouviu tudo com a maior empolgação, já traçando a melhor forma de fazer o jardim, e os dois sozinhos construíram aquele paraíso, que levou sete anos para ficar pronto. Os dois acabaram se apaixonando, se casaram e tiveram uma única filha, Marina.

- E no dia 7 de maio de 1999, às 7 horas, ele foi inaugurado para o público, e hoje ele completa sete anos assim como você  - Marina completa - Sua vó Laura conheceu Gabrielle Dias, que faleceu antes da inauguração, e por incrível que pareça você tem a mesma coisa que ela tinha, que mais parece uma flor que foi tirada do jardim, e seu nome é uma homenagem a ela.

- Porque você nasceu no mesmo momento que a obra dela estava sendo admirada - Laura termina - E hoje você completa sete anos, o tempo que durou o trabalho do jardim, e nesse mesmo dia 7 de maio de 2007 ele completa sete anos de existência para o mundo assim como você.

XxxX

Presente 2015

Gabrielle Polo era uma menina muito sensível a tudo o que acontecia a sua volta, a sua atenção era aflorada a todos os movimentos que observava seja eles uma simples borboleta voando, para ela isso tinha um significado, nada acontece por um acaso na vida de ninguém.

Laura e eu temos um relacionamento estreito de cumplicidade, ela me considera seu melhor amigo e hoje no dias atuais eu quero que Gabrielle também me veja assim.

Eu já estive com ela enquanto ela era um criança, seus avós costumavam sempre fala sobre me com seus netos contra a vontade dos pais, Elizabeth sabe quem sou mas isso de alguma forma não a aproxima de mim, já Heitor se recusa a aceitar minha presença em sua vida, na verdade eu não o culpo.

Gustavo e Gabrielle moram com seus avós deste bem pequenos, eles os amam como se eles fossem seus pais, eles tem uma ligação tão forte que em apenas um olhar Augusto já sabe do que seu neto esta precisando. Heitor odeia isso, não suporta essa relação tão forte dos seus sogros com seus filhos, mas ele não tem escolha.

Elizabeth e Heitor administram sua própria empresa de marketing, o tempo que eles dedicam ao trabalho, as viagens a negócios que fazer, não deixa outra saída, a não ser, deixar seus filhos sobre os cuidados dos avós maternos no início foi apenas por uma semana, que hoje se tornou anos.

Mas vamos voltar para minha doce Gabrielle, antes que ela se torne amarga.

XxxX

Passado 2007

Já era quase 10 horas quando Laura e os seus dois netos se despediram da Marina e seu jardim de rosas.

- Então Gaby o que acho de tudo aquilo? - Gustavo pergunta já dentro do carro da avó, se referindo ao que Marina tinha contado.

- Tudo muito lindo, o que ela falou sobre a construção do jardim foi demais, e você viu a coincidência? - Gabrielle responde com empolgação. - Tudo bem certinho.

- Lembra Gaby, nada é coincidência como o vô Augusto falou.

- Então o que é?

- Quando a gente chegar em casa você pergunta para avô, porque eu não sei.

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Pois bem pessoas... Os capítulos em si não sofreram muitas alterações... Mas ao longo do livro haverá CAPBÔNUS esses Sim serão totalmente inéditos.
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