Devido a exposição de arte da segunda e última fase, as aulas começariam na terceira semana de Fevereiro todos os alunos amaram quanto o diretor, sr. Duarte, informou que as férias de inicio do ano séria prolongadas. Eu não sei por onde os dias passaram, mas eu tinha uma semana para começar um quadro totalmente novo e terminar.
No meu quarto deferentes das outras vezes eu vejo a tela em branco sabendo exatamente o que desenhar. Sentada no chão com a tela a minha frente, também no chão, começo o esboços à lápis com empolgação, tudo em minha mente trabalha a mil por hora.
- Gaby? - Gustavo abri a porta sem bater.
- Oi? Gu. - respondo olhando para ele.
Gustavo se move preocupado, eu sei que ele se sente responsável por tudo que acontece ou não acontece a minha volta.
- Como está o pai?.... Eu te vir com ele. - ele pergunta se jogando em cima da minha cama.
- Não muito bem... Mas vai melhorar. - digo com um sorriso.
- Já soube da briga dele com o vô? - ele fala encarando o teto.- Mais ou menos. - falo - Mas não é justo o vô fazer assim.
- Não é justo?!
- Isso, o pai não sabe como agir, você não ver Gu... Que ele desmoronou depois..… De tudo o que aconteceu?
- Todos nós, Gaby. - ele se limita a responder.
- Eu sei, mas é hora de reconstruir... Recomeçar.
- Do que está falando Gaby? - Gustavo se senta na cama de frente para mim, no chão.
- De tudo, as lembranças as boas as ruins, tudo... - olhos nos olhos azuis dele - Os sentimentos que essas lembranças, geram em você, os maus você esquece, os bons usa como um alicerce para construir.... algo melhor.
- Como o que? Uma ilusão do que não foi?
- Não Gustavo - me sento perto dele agora - Não pense no passado... Construa para o hoje, para amanhã.
Gustavo me olha com o cenho franzido, ele sempre esteve pronto para me ajudar todos os dias e momentos que eu enfrentasse, mas não estava esperando que logo eu o ajudasse.
- Aprendi... Que... O que aconteceu - dou de ombro com minhas teimosas lágrimas já se formando em meus olhos - foi muito difícil, ruim mas aconteceu... Nada pode desfazer, e pensar que nossas ações poderiam ter... Evitado, é tolice.
Gustavo choro em silencio a perda dele não foi maior que a minha, mas ele estava sentindo muito mais que eu agora.
- Você... Não lembra Gaby, mas a mãe abandonou a gente aqui... Eu amo o vô e a vó, mas a minha mãe me deixou aqui.... Lembro que ela ligava pra vó... Mas não queria fala comigo... - Gustavo fala devagar, aquilo estava dentro dele a muito tempo entendo que é difícil para ele falar de uma vez só.
- Perdoe, Gustavo eu sei que ela te amava... Sei também que te ver ou falar contigo naquela época fazia ela ter vontade de lagar tudo... E ela não sabia fazer de outra maneira... - abraço meu irmão com força, ele tenta sem jeito secar as lágrimas mas é inútil - Por mais errada que o jeito que ela escolheu fosse.
Depois de um tempo ali, Gustavo fica em silêncio.
- Não pense mais no passado, - sorriu sem jeito - Olhe para o hoje, e o amanhã... Cuide de quem ficou.
Gustavo simplesmente sai do meu quarto sem dizer nada, ele sabe que estou falando do nosso pai.
Volto minha atenção para a tela ainda no chão do meu quarto, não tenho muito tempo para terminar e aperfeiçoar o desenho. As horas passam rápido, já é quase dez da noite, já fazia quadro horas ali no meu quarto e ainda faltava muito para meu quatro ficar pronto.
- Gaby seu professor de artes, no celular - minha vó abre a porta sem bater, me entregando o celular dela.
Recebo com o cenho franzido, mas é bem a cara do Denis ligar a essa hora.
- Oi? - falo.
- Gabrielle Polo? - ele responde pelo celular
- Sim, professor Denis.
- Que bom saber... Que está melhor. - ele começa - Tá lembrada que você tem que está na escola as três horas na quarta? Depois de amanhã? É muito importante que esteja aqui... Vamos resolver quem vai se apresentar primeiro, você ou a Verônica, e outras coisas mais... Que não lembro agora, mas estou ligando agora, antes que eu esqueça.
- Tenho que levar o.... Desenho? - pergunto, se tivesse estaria morta.
- Não, não Gaby... Vou ter que espera um pouco mais para ver - ele rir de si mesmo do outro lado da linha - certo então... Boa noite.
- Boa noite, professor.
Ele desliga, minha vó ainda esperava para receber o seu celular, na porta do meu quarto.
- Então... Já terminou o desenho? - Laura pergunta com os olhos quase fechados, com um sorriso mínimo.
- Ainda.... Não... vai ter que esperá mais um pouco pra ver vó. - digo fechando a porta, imitando os olhos quase fechados dela, deixando ela no corredor.
XxxX
As noites agora para me são calmas, não lembrava a última vez que dormir tão bem. Já é de manhã, a tarde teria que ir a escola como Denis me falou, como estou? Super nervosa e ansiosa, essa sou eu afinal.
- Gaby? - Gustavo aparece na porta do meu quarto.
- Oi. - sorriu para ele.
- Tudo bem? - ele sorrir de volta, ele se junta a me no assento da janela. - A exposição está quase ai, já terminou o desenho? - Gustavo me empurra de leve, me faz rir.
- Ainda... Não, - digo rindo dele - Tá curioso pra ver?
- Claro. - diz - Você faz um mistério.
- Mistério nada, Gu! - brinco fingida de magoada.
- OK. - erguer as mãos se retendo - Então me mostra...
- Ainda não está pronto... - falo - Vai ter que suportar essa sua.... Curiosidade...
- Tá vendo... Fazendo um mistério todo...
- Sei - digo com os olhos quase fechados - Tem falado com o pai? - mudo de assunto.
Depois de que conversei com meu irmão sobre construí com o bom que ficou, ele fez um esforço para ser mais tolerante com o nosso pai.
- Como você falou Gaby, - ele dar de ombro, se levantado do assento da minha janela - Ele não sabe o que fazer.... Sabe? Não tem direção, falei com alguns sócios dele na empresa... Tá um pouco parado lá sem ele...
- Queria ajudar ele sabe? Fazer algo que lembrasse ele... Que está tudo bem... Tem alguma ideia? - pergunto.
- Não... Mas acho que tenho uma coisa que pode ajudar... Talvez não seja o que está querendo mas pode ser útil... - Gustavo fala pensativo, com um sorriso divertido no rosto, ele sai as pressas pelo meu quarto, entra do dele a porta do lado do meu, pela parede escuto ele movendo os móveis.
Não sei o que ele está preparando, mas gostei muito de ver meu irmão tão motivado em ajudar nosso pai, mesmo sabendo que é por mim.
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Atrasada mas aqui está o capitulo!!! É segunda!!
Terminei de revisar agorinha, todo e qualquer erro de ortografia é tolerável.
Estamos em reta final do livro, amo demais essa história. Votem e me digam o que acham de tudo é super importante.
No maisssss amo escrever e até Segunda que vem!!
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De Volta Ao Jardim
SpiritualQUANDO ESTAMOS NO CAMINHO ERRADO A MELHOR OPÇÃO É REVER NOSSO PERCURSO E MUDAR DE ESTRATÉGIA Gabrielle Polo doce menina, uma jovem que esqueceu ou até mesmo nunca aprendeu a viver com de fato Vida, quando sua vida perde a cor, quando seus olhos já n...