• Capítulo 01 •

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Maria Luíza Silva
22 anos

Maria Luíza Silva22 anos

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Maria Luíza🥀

Que marola, eu me senti nas nuvens, vivendo num arco-íris.

Tentavam tirar o cigarro e a vodka da minha mão, mas estava sendo impossível.

Eu precisava daquele momento me sentindo feliz comigo mesma.

Mesmo sabendo que vivo um inferno.

Acabei de ser traída, peguei meu namorado com outra na minha própria cama.

Quem eu mais amava, dei todo o meu coração para ele e ele só soube quebrar ele ao meio.

Era minha prima, minha prima vei.

Estou sendo traída pelo mundo, pelo universo.

Jéssica: Para Malu, eu não quero que você acabe no hospital de tanto que fuma e fica cheirando isso, e nem beba tanto.

Neguinho: Namoral mermo, esquece esse maluco, bola pra frente. Ele que tinha que tá sofrendo, por ter perdido um mulherão que nem tu.

Malu: Mais parece que ele prefere ficar comendo suas putas.

Encaro ele que me olhava mas ao mesmo tempo beijava e comia aquelas vagabundas.

Sem senso mesmo.

Apaguei o cigarro jogando o mesmo longe, me manti calma. Ele não merece minha dor e minha raiva, merece minha volta por cima que farei.

Ele vai se arrepender.

Malu: Eu vou embora, não tô mais afim.

Tati: Quer que eu te leve? Tu não pode andar na rua sozinha deste jeito, você é incapaz de chegar em casa neste estado.

Malu: Eu consigo, quando eu chegar bem eu mando mensagem para vocês.

Jéssica: Toma cuidado amiga.

Neguinho: Qualquer coisa me liga, que eu broto pra te ajudar.- assenti e ele beijou minha testa.

Neguinho é aquele tipo de cara que a gente pode confiar completamente, ele é meu melhor amigo.

Me ajudou em todos os meus momentos, e eu também ajudei ele quando precisou.

Me despeço das meninas e sai da laje da casa do indivíduo que mal conheço, Tati que me mete nessas paradas, eu só venho porquê não sou de negar rolê.

Deu uma ânsia de vomito e vou até o canto da parede para jogar tudo aquilo de ruim que tinha na minha barriga.

Nunca mais bebo na minha vida.

- Ei maluca, tudo bem aí?

Malu: Maluca é o cu que tu chupa.

- Beleza, tu tá mal, quer ajuda caraí?- veio até mim com aquela sua arma enorme nas costas.

Malu: Não precisa, eu sei andar sozinha- tropecei numa pedra.

- Tá firmeza, vem, eu te levo em casa. Tu vai acabar parando em outro lugar sem mermo saber.

Malu: Eu só vou aceitar porquê estou com muita preguiça de subir a ladeira, não porque eu sou piranha interesseira que quer subir nessa moto maravilhosa.

Solucei enquanto ele ria da minha cara, mano, que sorriso perfeito.

Ele pega na minha mao e me puxa, ele colocou o capacete em mim e me ajudou a subir na moto.

Ele subiu e segurei no seu ombro, logo ele saiu em alta velocidade fazendo eu agarrar imediatamente na sua cintura, vi ele sorrir e belisquei o mesmo.

Abusado.

Ele parou em frente a minha casinha maravilhosa, eu só via minha cama.

Desci entregando o capacete para ele.

Malu: Valeu, não me procura mais- digo me virando, mas ele me puxou me encarando.

- Kalego, prazer, e sim. Um dia eu vou te procurar, te achar e sair contigo.

Malu: Maria Luíza, mas você vai me levar pra comer?

Kalego: Serve meu pau?

Malu: Muito apressado, me leva para comer primeiro. Me conquista, e depois a gente resolveu.

Kalego: Se acha você, né.

Malu: Beijo pro cê- ele me soltou e entrei em casa fechando minha porta.

Ouvi o barulho da moto saindo, fui para meu quarto e fechei a porta acendendo a luz.

Tirei meu tênis e entrei no banheiro, jogo minha roupa no cesto de roupa suja.

Entro no box para tomar meu banho quente e longo, quase dormi lá em pé, não existe coisa melhor do que banho quente quando está com sono.

Me enrolei na toalha e peguei minha calcinha e sutiã dentro da minha gaveta.

Me visto e me jogo na cama, meu sono bateu em disparado.

Coração bandidoOnde histórias criam vida. Descubra agora