Coração bandido

• Capítulo 25 •

Dia seguinte

Maria Luíza🥀

Patrícia: Isso é sério Malu, mesmo que seu pai tenha me traído e tudo demais, você tem que conhecer ela.

Malu: Eu não quero, ok?

Patrícia: Ela é sua irmã, ela quer te conhecer também, você não pode deixar que a sua raiva contra seu pai influencie na sua aproximação e afinidade com sua irmã.

Malu: Eu não sei se ela é boa, vai que ela seja que nem a mãe dela. Não quero me envolver mãe, de verdade.

Ela e Tubarão se olharam.

Me ajeitei no sofá encarando novamente a televisão.

Eu não confio, eu nunca gostei da minha madrasta, só pelo fato dela ter roubado meu pai da minha mãe.

Não só por isso também.

Nunca fui com a cara dela, pra mim ela é uma interesseira, meu pai ganhou muita grana.

Do nada ela apareceu e seduziu ele, aposto que ela deu alguma coisa para ele que pescou ele de vez. Piranha.

Diz minha mãe que conversou com minha irmã e disse para mim ela é gente boa.

Que é toda riquinha, mas é gentil.

Pode até ser gentil, porque meu pai também sempre foi aquele cara bom e educado.

Mas nada comprova que ela não seja que nem a mãe, falsa e tudo. Minha mãe falou que essa tal Gaby, disse que meu pai também veio junto com a mulher.

Não estou preparada para olhar para a cara dos dois, ou melhor, dois três.

Tubarão: Olha Malu, sua mãe e nem eu vamo te obrigar a aceitar ir falar com eles. Mas uma hora você vai encontrar com eles e ter uma conversa com eles.

Malu: Sei disso.

Ele concordou com a cabeça, beijou minha cabeça e saiu de casa.

Olhei para minha mãe, ela sorriu meio que de lado e foi para a cozinha.

Minha mãe me obrigou a vir aqui para Vila Cruzeiro, disse que queria almoçar comigo e meu irmão estava com saudades.

Lógico que aceitei, eu estava morrendo de saudades dele também.

Aliás estava na hora de buscar o mesmo na creche, levantei do sofá e peguei meu celular.

Avisei para minha mãe e fui para a escolinha do Lucas buscar o mesmo.

Parei na porta da escola esperando o sinal da escola tocar e os alunos serem liberados.

Kalego: Já tá podendo andar?

Malu: O que você tá fazendo aqui?

Kalego: Eu que te pergunto, o que tú tá fazendo aqui? Era pra tú tá em casa de repouso.

Malu: Eu te fiz uma pergunta.