• Capítulo 10 •

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Maria Luíza🥀

Lucas: Tá dodói.- resmungou chorosamente apontando para o pequeno machucado no joelho.

Crianças sempre dramáticas.

Kalego: Qual é muleque, para de chorar, tem que ser homem. Vem cá, vou cuidar dessa porra pra tu.

Meu irmão andou até ele e Kalego pegou ele no colo, sentando o mesmo em sua perna.

Kalego: Ô tia, vê um gelo aí no saquinho.

A tiazinha assentiu indo pegar o gelo, voltou entregando para Kalego que pôs delicamente no joelho do Lucas.

Lucas agarrou seu pescoço abraçando o mesmo carinhosamente.

Minha mãe decidiu passar mais alguns dias aqui no Vidigal, ela e meu irmão somente. Tubarão voltou para Vila Cruzeiro para trabalhar.

Kalego criou amizade com meu irmão, os dois são inseparáveis agora.

Lucas não fala em outra coisa a não ser no Kalego, e quanto ele é legal e brinca com o mesmo.

Tubarão confiou nele para tomar conta da gente, exagero dele, eu posso muito bem tomar conta de mim mesmo sozinha. Não preciso de homem nenhum para tomar conta de mim.

Yara: Olha se não é a puta que tá se oferecendo para meu homem.

Olhei bem na fuça dela.

Cachorra vai ficar manca, e quanto ficar manca e careca, tomara que nem venha reclamar comigo.

Malu: O que é Yara? Tem nada de melhor para fazer não? Não quero perder meu tempo escutando baboseira de uma puta de esquina.

Yara: Existe coisa melhor do que irritar você? Só quis dar um aviso, Kalego é meu homem, tá surda ou o que?

Malu: Seu homem? Não vi nenhuma marca sua ali, nome, nem nada. Por mim ele está solteiro.

Yara: Meu amor, não precisa de marca ou nome, todos desse morro sabem que ele me quer como fiel.

Malu: Se ele quer, por quê ainda não te assumiu ainda? Hein? Cara, sinceramente, vai caçar o que fazer e não enche minha paciência.

Sai de perto dele e ouvi a mesma me xingar pra caralho.

Nem me importei, tentar me atingir com palavras ofensivas nem adianta.

Brigar comigo por causa de macho é uma coisa ridícula, a última coisa que eu quero na vida é homem.

Me sentei na cadeira da lanchonete ao lado do Kalego que estava com meu irmão no colo que comia uma empada de frango e coca-cola.

Kalego: O que que a vagabunda queria?

Malu: Me infernizar, diz ela que você é o homem dela e eu não posso andar com você. Porque você já tem dona.- imito a voz de cu dela.

Kalego: Dona um caralho, sou solteiro e ninguém me manda não, tá maluca.

Malu: Tá falando isso pra mim por quê? Diz isso a ela, quem sabe à você ela te escuta. Cínica do jeito que ela é.

Coração bandidoOnde histórias criam vida. Descubra agora