Simbar dueto perfeito (concluída)

Resgate e nascimento da filha Simbar

Ambar pov

Confesso que estou melhor do estava antes naquela casinha no meio do nada. Depois da operação de resgate falha, nos mudamos para uma casa maior e melhor. E também mais protegida. Os abusos pararam quando descobri um mês após meu sequestro que estava grávida. E pelo que a doutora falou a quantidade de semanas meu filho só podia ser do Simon.
Daniella convenceu Emma a parar com os abusos e me tratar melhor,para que quando meu filho ou filha nascesse ela chantageasse Simon. Sei que é apenas um plano mas mesmo assim estou com medo.
Já estou com oito meses e hoje ela me obrigou a tirar uma foto com o tal Esteban beijando minha barriga para enviar para o meu guitarrista. Depois que saíram, Daniella entrou no quarto e tirou outra para mandar para Simon, para esclarecer as coisas. Ainda não sei  o sexo do meu bebê,mas já o amo como nunca imaginei amar outra vida. Também nunca imaginei ser mãe,ser amada. Tinha que ser apenas perfeita. Senti uma forte dor na barriga e depois um líquido descendo pelas minhas pernas. Porra minha bolsa estourou.

-Daniellaaaa.- gritei sentindo uma dor absurda.

Ela entrou correndo no quatro seguida por Emma e Lionel.

-A bolsa dela estourou. Chama a médica.- disse ela me acomodando melhor na cama.

Lionel saiu correndo e Emma ficou me olhando com um olhar estranho. Senti medo. Quanto mais fortes as dores ficavam mais fortes mais o medo me invadia. A doutora chegou e com a ajuda de Daniella começou meu parto.  Então além dos meus gritos começaram os tiros. Mitos tiro.  E meu único desejo era que salvassem meu bebê.

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Simon pov

Saímos da mansão, e fomos para o endereço que Paolo recebeu da Daniella. Pelo que ela disse hoje era o dia de resgatar a Ambar pois a casa estava com menos proteção. E assim fomos.  Já chegamos lá atirando e sinceramente não sei como eu aprendi a atirar tão bem. Logo nós havíamos matado ou ferido todos os homens que faziam a guarda da casa e Paolo pegou o tal do Chino e mandou levarem ele para a casa dele na Itália. Nem quero saber o que ele vai fazer com ele. Entramos na casa e de repente ouvi um grito cheio de dor e em seguida um choro  de bebê. Subi as escadas correndo e entrei no primeiro quarto que tinha no topo da escada. Tudo pareceu andar em câmera lenta.
Daniella pegou o bebê do colo da doutora. Essa levou um tiro na cabeça e caiu no chão já morta. E Emma puxou Ambar pelos cabelos até a sacada. O ar faltou em meus pulmões nessa hora. Não havia como atirarem em Emma sem acertar minha loira.

-Bom Simon, você não me quis. Também não vai ter essa cobra.- Emma disse com uma faca no pescoço de Ambar.

Ela estava fraca pelo parto e sangue descia por suas pernas. Eu não sabia o que fazer. E ainda não entendi o que aconteceu a seguir. Surgida não sei de onde, talvez das masmorras da Sonserina,surgiu Sasha. Ela pegou Emma de surpresa e essa soltou Ambar por causa do susto. Ela caiu no chão e corri para pegar minha loira. As outras duas estavam brigando a tapas, e por uma ser a nora do Paolo ninguém atirou. Arrastei minha loira para longe delas e ao virar de costas ouvi um grito. Olhei a tempo de ver as duas caindo da sacada.
Caio tentou correr mas Paolo o segurou. As ambulâncias chegaram e levoram Ambar e nosso filho pro hospital. Assim como Sasha e Emma.
O atendimento foi feito às pressas e conseguiram estabilizar Ambar,mas ela precisava de doação de sangue. Todos nossos amigos vieram doar assim como toda a família dela. Todos doaram mesmo apenas Silvana, Caio e Marisa tendo o mesmo tipo sanguíneo dela.
Sasha e Emma morreram no caminho, fiquei totalmente sem reação. Nunca desejei o mal da Emma , mesmo querendo que ela pagasse pelo que fez com a minha mulher. Mas não com a vida. E Sasha. Meu Deus,Caio estava inconsolável. Precisaram seda-lo quando ele tentou agredir o médico.
Paolo e Daniella cuidaram do enterro de Emma e Marisa ligou para os pais de Sasha para falar do ocorrido,mas tudo isso foi só um borrão pra mim pois ainda faltava saber se minha mulher e meu filho ficariam realmente bem.

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Ambar pov

Acordei com uma forte luz nos meus olhos. Abri-os lentamente e ao ver as paredes brancas e o som de aparelhos deduzi que estava em um hospital. Olhei para os lados e vi Luna dormindo no sofazinho. Fui salva? E meu filho?

-Luna?- a chamei e ela deu um pulo do sofá. Ri com isso,e isso me causou uma dorzinha na barriga.
-Ambar ainda bem que acordou. Vou chamar o médico.

E antes que eu dissesse algo a louça saiu correndo.
Minutos depois ela voltou com um médico que me examinou e pediu alguns exames para saber se eu realmente estava bem. Depois que ele saiu, o amor da minha vida entrou no quarto com um pequeno embrulho rosinha. Filha? Eu tive uma filha?

-Olha amorzinho do papai. Mamãe acordou.- ele disse sentando do meu lado e me entregando ela. 

Minha filha era linda. Sorri como boba admirando ela. Ouvi eles tirando fotos mas não liguei se estava arrumada para isso. Só de sentir esse pequeno pedaço de mim e do Simon no colo me deixava mais que feliz.
Uma enfermeira veio me ajudar a amamentar ela e pense numa garotinha gulosa. No fim do dia o médico retornou e disse que eu estava bem e que me daria alta no dia seguinte. Mas eu precisaria de cuidados extras devido ao estresse que sofri ao ter minha princesa.
Simon me levou para a mansão sorrindo de orelha a orelha. Lá tive a melhor recepção que poderia sonhar,mas precisava descansar então subi para meu quarto com meus amores. Enquanto Simon me ajudava no banho,minhas mães cuidavam da minha pequena. Não confiei em deixar ela só com a desastrada da Luninha. Quando terminei meu banho,e de me vestir,minha bebê já estava arrumada e pronta para mamar e dormir. Após colocar ela no berço,deitei ao lado do meu guitarrista e adormeci. Finalmente em paz depois de todo esse sufoco.

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