Capítulo 3.

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  Oliver acabou retornando para casa em meio à madrugada, pois quando notou, já havia perdido a noção do tempo, principalmente quando nutria um assunto tão bom com Maxine

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  Oliver acabou retornando para casa em meio à madrugada, pois quando notou, já havia perdido a noção do tempo, principalmente quando nutria um assunto tão bom com Maxine. Dormiu o tempo que pôde, exatas cinco horas para que fosse ao trabalho no dia seguinte, ponderando seriamente em não ir, porém não era da forma que sempre considerava faltar um dia, daquela vez realmente não queria ir e nem tinha energia para tal coisa. Contudo, criou coragem para ir, porque lembrou  que havia esquecido de pedir o número de Maxine, e provavelmente o veria hoje, já que ele prometeu passar na floricultura depois de sua aula.

  Completou o mesmo ciclo matinal: aguardou a música do despertador terminar para começar a se arrumar, desta vez caindo de sono, inevitavelmente tomando uma quantidade de cafeína alta naquela manhã. Adorava café, portanto tomar demais não chegava a ser um problema, nem uma dificuldade. O frio matinal que sentiu arrepiar sua pele assim que saiu de casa, lhe trazia um clima mais sonolento, foi quando se viu obrigado a trocar a playlist para algo mais agitado. E enfim seguiu, de bicicleta, a caminho do trabalho.

  Parecia que naquele dia em especial tudo passava-se extremamente lento, cada segundo por segundo. Era torturante, ainda mais quando tentava fortemente se manter acordado, jogando algo no celular e repetindo a playlist de rock incontáveis vezes, e, claro, recebendo avisos de Noah para que não usasse o celular. Porém não restava nada para fazer, tinha poucos clientes naquele dia; toda segunda feira tinha pouquíssimas pessoas, chegava a ser comum. Passaram-se alguns  longos minutos, até finalmente entrar alguém na floricultura, interrompendo Noah que jogava caça-palavras no jornal, que logo fora atender o cliente. Oliver nem sequer olhou para ver quem era, pois preferia continuar cochilando com a cabeça apoiada na balcão, sem entender o que se passava a fora. Contudo, assim que uma voz diferente chamou seu nome, levantou a cabeça, vendo Maxine ali, sorrindo, e tão próximo.

— Você prefere dormir do que me atender, é? — comentou, tomando um pouco do café que tinha dentro do copo em mãos; ele aparentava cansaço também, e de fato, estava cansado, ainda mais após treinar tanto e ter mais uma noite mal dormida.

— Ah, desculpe… – pediu sonolento, sorrindo sem graça.

— Não tem problema… ah, você não acreditar – lembrou repentinamente. — Eu não tô sabendo cuidar tão bem do cacto. – A princípio, não havia ido ali para comentar sobre plantas, mas precisava criar um assunto antes.

— Sério? – conteve-se para não rir; como alguém poderia não saber como cuidar de um cacto?

— Sei lá, aquele treco não cresce, acho que tô esquecendo de colocar água. – admitiu; e tinha plena certeza de que realmente estava esquecendo de dar água ao cacto toda manhã.

— Pode ser… mas só coloque uma vez, ok? E o sempre deixe no sol, é melhor. – adicionou uma dica, pegando um post-it e anotando as seguintes instruções que havia dito e mais algumas, entregando a Maxine para que ele não esquecesse mais.

Cactus - CONCLUÍDO.Onde histórias criam vida. Descubra agora