Capítulo 7.

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 Os lençóis moveram-se junto de seus corpos, tomando o perfume que exalava de ambos para si, enquanto inúmeros beijos estalados e longos eram formados em diversas partes da pele um do outro

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 Os lençóis moveram-se junto de seus corpos, tomando o perfume que exalava de ambos para si, enquanto inúmeros beijos estalados e longos eram formados em diversas partes da pele um do outro. Oliver encontrava-se em deleite, com sua mente completamente em branco, sendo preenchido por incontáveis arrepios e ondas de calor que passavam por seu corpo em cada parte tocada por Maxine, como mágica, impossível também não notar seu peito que pulsava forte, ao ponto de acreditar que era possível ouvi-lo junto do outro que também tinha essa alteração em seu peito apenas em possuir os olhos verdes lhe encarando. Todos as sensações que rodeavam Oliver eram provocadas por Maxine, que adorava vê-lo daquela forma, encantadoramente tão entregue à si, e é claro que Oliver adorava estar totalmente entregue a ele, tão vulnerável e exposto. Podiam jurar que sentiam suas peles queimando como fogo, logo à luz do dia.

  Maxine murmurou algo incompreensível ao sentir que se aproximava de seu ápice, segurando o corpo suado de Oliver contra o seu mais forte, sentindo-o ali, pele com pele, misturando os odores como se fossem um só, arrepiados, ofegantes e com as madeixas dos cabelos bagunçados. Oliver gozou primeiro, olhando diretamente para os olhos cor-de-mel por algum tempo, antes de sentir seu corpo amolecer, como se estivesse derretendo, sendo difícil manter as pálpebras abertas, por isso tombou a cabeça para trás, sentindo Maxine agarrar seus cabelos e selar sua clavícula, ao mesmo tempo que dava as últimas estocadas. Ele tomou os lábios de Oliver, enfim desfazendo-se dentro dele, e por isso permitiu-se gemer alto contra aqueles lábios, sem medir o quão alto soaria. Agora Oliver tinha uma parte de Maxine dentro de si, e esse pensamento o fez sorrir bobo por alguns minutos.

  Deitaram-se um ao lado do outro, abraçados, mas exaustos, foi então o momento que notaram que ambos os abdomens estavam sujos de sêmen, com isso, riram juntos, sem coragem para se levantarem e irem tomar banho, por mais que não quisessem se limpar nos lençóis. Apenas queriam ficar ali por mais um tempo, extasiados e anestesiados do mundo que passava lá fora, compartilhando o mesmo ar, fitando as janelas abertas que bagunçavam as finas cortinas brancas, quase que transparentes. Mas o que chamou a atenção de Oliver não fora somente isso, e sim o cacto sobre o parapeito da janela, bem maior do que na última vez que o viu; sorriu com a lembrança da floricultura, em que tiverem a primeira conversa por conta daquele cacto. Oliver mantinha a mente totalmente tranquila, apreciando cada detalhe.

— Sabe, deveríamos viajar juntos algum dia… – Maxine soou depois de recuperar o fôlego, deitando-se sobre o peitoral de Oliver que tinha o braço esquerdo detrás da cabeça, e o outro envolvendo o corpo alheio.

— Hm? Pra onde? – Desviou o olhar das janelas para ele, vendo-o torcer a boca, indeciso.

— Não sei… – retrucou, pegando o seu celular na escrivaninha; queria mostrar uma música a ele.

— Tem vontade de visitar a Itália? – Oliver perguntou repentinamente, pensando em uma possibilidade.

— Nunca pensei nisso… – Sorriu brevemente, ligando a música em seu celular baixinho para que acompanhasse o tom de voz usado durante a conversa. — Eu descobri essa música esses dias, ela é tão boa. – A  música começou a preencher o lugar, dando um clima mais animado por conta da batida. O nome da música era Amour Plastique do Videoclub, por mais que no momento Oliver não fizesse ideia disso.

Cactus - CONCLUÍDO.Onde histórias criam vida. Descubra agora