08 • Você me faz a mulher mais feliz do mundo.

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Dezembro de 2012


      Pagode ao vivo, família reunida, fotos para todo lado e muita bagunça. Era assim que Ainê resumiria o seu casamento para qualquer pessoa que perguntasse naquele momento. Seus pés estavam latejando de dor mas ela não parava de dançar com Philippe e de aproveitar tudo que a festa oferecia.
  
      Eles estavam radiantes, e sorriam para todos os lados. Finalmente casados, pouco mais de um ano desde o pedido. Para Philippe esse tempo foi uma eternidade pois ele queria se casar logo, e a cada coisa que Ainê olhava para a cerimônia ou que dava errado ele insistia para que jogassem tudo para o alto e se unirem apenas no cívil. Ainê quase cedeu mas queria que o seu casamento fosse na igreja e como ela sempre sonhou, não abriria mão de maneira alguma.

      Nesses quase dois anos de espera muita coisa mudou. Philippe agora jogava pelo Espanyol. Por conta do seu baixo rendimento na Inter, ele havia sido emprestado por uma temporada. Mas ele não estava abalado, pelo contrário estava satisfeito, agora ele tinha mais chances de mostrar seu futebol. Fora que a vida na Espanha estava sendo mais interessante junto a cachorrinha Mel que foi adotada pelo casal para fazer companhia a Will, que havia sido adotado na Itália.

      Depois da valsa e de jogar o buquê, o casal finalmente conseguiu sentar para recuperar as energias e continuar a festa até altas horas da madrugada, e depois um belo churrasco em família como era comum.

— Eu nem acredito que cheguei até aqui junto com você e que a gente tá casado. — Philippe disse acariciando o braço de Ainê. — Obrigada por tudo, Vida.

— Você e essa sua mania de ficar me agradecendo toda hora — ela deu uma risadinha fraca — eu tô feliz demais, Philippinho, você não tem ideia — eles sorriram juntos — você me faz a mulher mais feliz do mundo.

— Eu te amo muito — ele dizia e em casa pausa das palavras dava um beijinho no rosto de Ainê que ria alto.

— EU TAMBÉM, MEU AMOR — Ainê gritou enquanto o puxava pra pista de dança novamente e Philippe ia de bom grado.

       Ele iria aproveitar aquela noite e guardar todas as memórias possíveis daquele dia na mente. Desde a posição dos vasos decorativos até o cheiro da pele de Ainê.

       Philippe era muito ligado aos pequenos detalhes, e para ele aquelas lembranças seriam dele para sempre.

Romântico Anônimo || Philippe e Ainê Coutinho  Onde histórias criam vida. Descubra agora